*ARTICULOS EN Español
(El
código para una ética global)
13.
“Quando você dá [dinheiro aos políticos], eles
fazem tudo o que você quiser que eles façam. Como homem de negócios convém-me
que seja assim.” Donald J. Trump (1946-),
em entrevista ao Wall Street Journal, 29 de julho de 2015.
« Nós [os Estados Unidos] gastámos 2 biliões
de dólares; milhares de vidas. … Obviamente, foi um erro…George W. Bush cometeu
um erro. Podemos cometer erros. Mas aquilo era uma evidência. Nós nunca
deveríamos ter estado no Iraque. Nós desestabilizámos o Médio Oriente… – Eles
[o presidente George W. Bush e o vice-presidente Dick Cheney] mentiram…
Disseram que havia armas de destruição maciça. Não havia nada. E eles sabiam
que não havia nada. Não havia armas de destruição em maciça. » Donald J. Trump (1946-),
durante um debate para a nomeação do candidato às eleições presidenciais pelo
Partido Republicano (GOP), na CBS News, sábado, 13 de fevereiro de 2016.
« Na minha opinião, gastámos 4 biliões de
dólares tentando derrubar várias pessoas que, francamente, se se tivessem
mantido, e se tivéssemos gastado os 4 biliões nos Estados Unidos para consertar
as nossas estradas, as nossas pontes e todos os outros problemas; os nossos
aeroportos e todos os outros problemas que tivemos, teríamos feito muito
melhor. Eu posso dizer isso agora.
Nós
causámos um tremendo dano, não só ao Médio Oriente; causámos um enorme dano à
humanidade.
As
pessoas que foram mortas, as pessoas que foram eliminadas, e para quê? Não
parece que tenhamos tido qualquer vitória.
É uma
bagunça. O Médio Oriente está totalmente desestabilizado. – Uma bagunça total e
completa.
Gostaria
que tivéssemos os 4 biliões ou os 5 biliões de dólares. Gostaria que tivessem
sido gastos aqui nos Estados Unidos, nas nossas escolas, hospitais, estradas,aeroportos e tudo o mais que se está a
desfazer ». Donald J. Trump (1946-)
num debate presidencial do Partido Republicano, terça-feira. 15 de dezembro de
2015, Las Vegas, NV.
« Ao longo da história, qualquer profunda
mudança política e social foi precedida por uma revolução filosófica, pelo
menos entre uma parte significativa da população. » M. N. Roy (1887-1954),
em « O Futuro da Democracia », 1950.
Ocorreu
um terramoto político geracional nos Estados Unidos e
os choques que se irão seguir são potencialmente enormes. Na verdade, em 8 de
novembro de 2016, contra todas as probabilidades, o candidato republicano
Donald Trump (1946-) foi eleito como o 45º presidente americano,
repetindo ad nauseam o
seu slogan principal
« Make America Great Again ». Será o primeiro presidente americano
desde Dwight D. Eisenhower (1890-1969) a ocupar a Casa Branca sem ter qualquer
experiência política.
A
retórica e as propostas
de Trump foram inequivocamente anti-establishment e anti status quo, tanto a
nível nacional como internacional. Como
tal, a vitória de Trump é uma revolução política na sua génese porque anuncia
uma rutura com as políticas americanas seguidas por ambas as administrações
republicanas e democratas dos E.U.A. desde os anos 90.
Por
isso, a eleição de
Trump inspira tanto medo quanto esperança. Medo entre
as elites estabelecidas, especialmente entre os meios de comunicação e
interesses financeiros estabelecidos e dominantes em Washington, já que a
vitória de Trump será, sem dúvida, vista como um repúdio dos valores e das
políticas desses interesses. E porque, depois do Brexit, em junho passado, pode
ser também uma antecipação de derrocada das elites europeias, que também
impulsionaram ativamente um mundo globalizado, com fronteiras abertas,
imigração ilegal, mudanças tecnológicas e desindustrialização das economias
mais avançadas.
Dados da noite de eleição, 8 de novembro, 22h
No entanto, há esperança entre aqueles que foram
deixados para trás económica, politica e socialmente, especialmente entre os
membros da classe média americana cujos rendimentos
reais estão estagnados ou em declínio e que sofreram muito com a agenda e as
políticas perseguidas durante as últimas três décadas. Nos últimos 30 anos, de
fato, os 10% mais ricos e os 1% super-ricos da população dos Estados Unidos
beneficiaram altamente com a mudança de uma economia de manufatura para uma economia
de serviços, enquanto os 90% mais pobres foram deixados para trás.
Muitos dos trabalhadores americanos mais
desprotegidos, especialmente aqueles com formação abaixo do ensino secundário,
viram no candidato republicano Donald Trump e no candidato democrata derrotado
Bernie Sanders a esperança de ver as coisas mudarem para melhor. É sintomático
que os americanos nas grandes áreas urbanas tenham votado massivamente na
candidata democrata, enquanto as áreas industriais e rurais o tenham feito
massivamente no candidato republicano. Contrariamente às sondagens, os modelos
de previsão que incluíam o contexto histórico e o desejo de mudança na sua
previsão tinham razão. É o caso do modelo do professor universitário
americano Allan J. Lichtman.
Os trabalhos de Hércules que esperam o novo Presidente
O presidente eleito Donald Trump e sua equipa têm
pela frente uma tarefa hercúlea, se quiserem cumprir as promessas que fizeram.
1- Comecemos com as principais mudanças que se
esperam na política externa.
Os maiores perdedores das eleições de 8 de novembro
serão os falcões da política externa e os neoconservadores dos governos anteriores
dos Estados Unidos, desde o governo Bill Clinton até aos últimos governos de
Obama. Foram eles que levaram avante o reacender da Guerra Fria com a Rússia e
que desenharam as políticas intervencionistas, que estão a destruir o Médio
Oriente.
Espera-se que uma administração Trump reverta a
política da NATO liderada pelos EUA para provocar a Rússia, multiplicando
movimentos militares hostis nas suas fronteiras. Além disso, pode-se esperar
que uma administração Trump chegue a um acordo com o governo russo de Vladimir
Putin para pôr fim ao desastroso conflito sírio. Esta é uma má notícia para a
organização medieval e assassina do ISIS.
Naturalmente, espera-se que um governo Trump possa
transformar as diretrizes da política comercial dos EUA. A política comercial
deverá ser provavelmente acompanhada por uma política industrial. Na prática,
isso pode implicar que o curso dos dois grandes tratados multilaterais de
comércio livre e de investimento livre, o Acordo de Livre Comércio
Transatlântico (TAFTA) e o Acordo de Parceria Transpacífico (TPP) será
interrompido.
Nesse sentido, a revolução Trump pode significar que
a globalização económica e financeira está
morta.
2- As principais alterações que se podem esperar de
uma administração Trump na política interna.
Uma administração Trump tentará estimular a economia
dos EUA através de uma série de políticas económicas. Afinal, o candidato Trump
prometeu impulsionar a taxa de crescimento dos EUA para um valor médio anual de
3,5% e criar 25 milhões de postos de trabalho na próxima década. E também
prometeu « rever as nossas políticas fiscais, regulatórias, energéticas e
comerciais ».
Como pode uma administração Trump estimular o
crescimento? Primeiro, propondo um enorme corte de impostos de 4,4 biliões de
dólares para estimular o crescimento, não muito diferente do programa de corte de impostos de 1,3 biliões de dólares da
administração Bush-Cheney em 2001-2003, que teve resultados
duvidosos, além de ter aumentado o deficit fiscal do governo dos EUA.
Em segundo lugar, um governo Trump tentará
impulsionar a criação de empregos na indústria dos EUA. Para isso, terá que
fazer melhor do que o recorde alcançado durante os dois mandatos de
Bush-Cheney, quando os Estados Unidos perderam mais de seis milhões de empregos
na indústria. Para reverter essa tendência, Trump pode tentar forçar o
repatriamento dos lucros de 2,1 biliões de dólares que as empresas americanas
possuem no exterior e induzir essas empresas a investir mais nos Estados
Unidos. Pode também aumentar alguns impostos sobre as importações para
persuadir as empresas americanas a criar empregos nos EUA. Até que ponto um
Congresso controlado pelos republicanos aceitará essa política comercial protecionista
ainda está para se ver.
Finalmente, o candidato Trump prometeu lançar um
enorme programa de investimento em infraestruturas,
afirmando que queria « construir a próxima geração de estradas, pontes,
ferrovias, túneis, portos e aeroportos ».
3- Os desafios do governo Trump nas políticas
sociais
De longe, o maior desafio que um governo Trump
enfrentará será lidar com a promessa do candidato Trump de abolir o programa
nacional de saúde conhecido como Obamacare. Ele propôs a substituição da lei americana de saúde com uma
transferência do Medicaid para os estados, acompanhada por um programa estadual
de subsídios, e isenção de impostos para as empresas que facultem planos de
seguro de saúde aos trabalhadores, sendo alargada a indivíduos que comprem os
seus próprios planos de saúde. O candidato Trump chegou mesmo a namorar a ideia
de os EUA adotarem um sistema de saúde de contribuição única. A ver vamos como
uma questão tão complexa irá ser resolvida.
Conclusão
Vai levar semanas e meses até que a agenda real do
governo Trump fique clara. Sob uma presidência de Donald Trump, os Estados
Unidos podem esperar mudar de direção em muitas políticas. À medida que esta
revolução se desenrolar, os olhos do mundo estarão focados no governo Trump e
nas novas políticas que ele tentará implementar. Esperemos que tal seja feito
com cuidado e pensamento inteligente, e não de modo precipitado e caótico.
Rodrigue Tremblay
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Artigo em inglês :
Political Earthquake: The Trump Revolution in The United
States, 9 de Novembre de 2016
Tradução :
Júlio Manuel Dias Gomes (Economics teacher at Faculty of Economics at
University of Coimbra, Portugal, now retired.)
La source originale
de cet article est Mondialisation.ca
Copyright © Prof Rodrigue Tremblay,
Mondialisation.ca, 2016
12.
DIEZ RAZONES POR BILL Y HILLARY
CLINTON NO SE MERECEN UN TERCER MANDATO EN LA CASA BLANCA
Domingo, 17 de abril de 2016
Global Research,
16 de Abril, el año 2016
"Pocas cosas son más peligrosos que los imperios que empujan su
propio interés en la creencia de que están haciendo un favor a la
humanidad." -Eric Hobsbawm (1917-2012) historiador
británico 10 de junio de 2003
"Debe ser la política de los Estados Unidos para apoyar los
esfuerzos para eliminar el régimen encabezado por Saddam Hussein del poder en
Irak ..." -Bill Clinton (1946-), La Ley de
Liberación de Irak neocon-patrocinada, firmado por el presidente Clinton en
la ley, en 1998
"Voy a preguntar por sus ideas, voy pedir su consejo, y voy a
él [el ex presidente Bill Clinton] utilizar como un emisario de buena
voluntad para ir por todo el país para encontrar las mejores ideas que hemos
conseguido, porque creo, como dijo, todo lo que está mal en Estados Unidos ha
sido resuelto en algún lugar de América." -Hillary Clinton (1947-), durante un debate el 17 de
enero, el año 2016
"Te diré lo bueno que nuestro ejército está haciendo en virtud
de [el ex director de la CIA], Michael Hayden, y la gente como esta.
Hemos estado
luchando guerras en el Oriente Medio durante 15 años, 18 años. Estábamos en
cuatro o cinco billones de dólares; no sabemos lo que estamos haciendo; no sabemos que
estamos luchando; estamos armando a las personas que queremos de nuestro lado, no
sabemos quiénes son.
Cuando se hacen cargo de un país, son peores que las personas
que deponer. " -Donald
Trump (1946), en respuesta a una carta pública al aparato de seguridad
nacional de los llamados 'expertos'
Las encuestas indican que la
mayoría de los candidatos presidenciales de Estados Unidos de 2016, con
algunas excepciones, tienen más del 50% de opiniones negativas. Además, encuesta tras encuesta , después de la encuesta muestran que la mayoría de los
estadounidenses no están satisfechos con las cosas como son, y algunos son
incluso abiertamente "enojado" por la situación actual. Las
encuestas también indican un alto grado de polarización.
Esto también
puede explicar por qué dos de los principales candidatos presidenciales de
este año, demócrata Bernie Sanders y el republicano Donald Trump , son a la vez proponer
políticas populistas anti-sistema y para lograr que Estados Unidos fuera de
su rutina actual.
En el frente
interno, cada uno, de ser elegido, haría avanzar las políticas económicas
diseñadas para ayudar a la clase media estadounidense, que ha sido diezmada
después de casi treinta años de la globalización económica y financiera y de
los llamados "acuerdos comerciales" que se han beneficiado
principalmente a las grandes corporaciones y mega bancos, ya que son
esencialmente "las inversiones y operaciones financieras", antes de
ser de buena fe "acuerdos comerciales".
En política
exterior, tanto le gustaría salir de los EE.UU. costosas guerras en el
extranjero que han estado ocurriendo durante mucho tiempo. La mayoría de
estas guerras han sido los proyectos favoritos de pro-Israel neoconservadores (abreviado como neocons),
dentro y fuera del gobierno de Estados Unidos, desde que este último de hecho
se hizo cargo de la política exterior de Estados Unidos, después del final de
la Guerra Fría, en 1991.
Está hecho bien
documentado que los neoconservadores prominentes llegaron a ser muy
influyente durante las administraciones de Bush I y Bush II, en 1989-1993 y
en 2001-2009. Mucha gente recuerda cómo los personajes como Paul Wolfowitz,
John Bolton, Elliott Abrams, Richard Perle, Douglas Feith, ... etc.
utilizaron tácticas diferentes para empujar a Estados Unidos a una guerra
imperialista sin fin, bajo la marca " guerras preventivas " en el Medio
Oriente, que comienzan con una agresión militar no provocada contra Irak, en
2003.
Pero, incluso si
esto ha sido menos publicitada, neoconservadores han jugado también un papel
importante en el gobierno de Bill Clinton (1993-2001) y en la administración
de Barack Obama en curso (2009-2017), en la promoción de una serie de guerras
en el extranjero, especialmente en el Oriente Medio y en Europa, y en sembrar
las semillas de la crisis financiera en el país.
Dado que el
candidato presidencial demócrata, Hillary Clinton, ha declarado públicamente
que tiene la intención de consultar con su ex-marido presidente, si se
convierte en presidente, es de suma importancia conocer lo que esto
significa. De hecho, la pregunta puede ser elevado en cuanto a la
probabilidad de que una presidencia de Hillary Clinton podría ser, de hecho,
una especie de un tercer mandato para la pareja Clinton en la Casa Blanca.
He identificado
previamente tres grandes crisis, que tienen su origen
durante el gobierno de Bill Clinton.
Vamos a resumir
aquí y añadimos un poco más:
1-La
reactivación de facto de una segunda Guerra Fría con Rusia
La historia
registrará que el presidente Bill Clinton rompió una promesa hecha por su
predecesor, el presidente George H. Bush, que el gobierno de Estados Unidos
no ampliar la OTAN en Europa del Este, si Rusia para disolver el Pacto de Varsovia.
Como sabemos, durante su campaña de reelección de 1996 de Octubre 22,1996, el
presidente Clinton cree que es a su ventaja política a prometer una
ampliación de la OTAN para incluir a Polonia, Hungría y Checoslovaquia. Nadie
se dio cuenta en el momento en que este sería el inicio de una nueva guerra
fría con Rusia.
Secretario de
Estado adjunto para Asuntos Europeos, Victoria Nuland, quien impulsó el golpe
Ucrania y ayudó a recoger los líderes después del golpe.
Lo que es menos conocido
es el hecho de que la señora Hillary Clinton, cuando era Secretario de Estado
en el gobierno de Obama, designó un neoconservador prominente, Victoria
Nuland, esposa del líder neoconservador Robert Kagan, para el cargo de
portavoz del Departamento de Estado de EE.UU. . La Sra Nuland fue ascendido a
secretario de Estado adjunto para Asuntos de Europa y Eurasia unos años más
tarde, en mayo de 2013, en la misma administración demócrata de Barack Obama.
Anteriormente, se había servido como el principal asesor de política exterior
de adjunto al vicepresidente republicano Dick Cheney en la administración de
George W. Bush, y luego como embajador de Estados Unidos ante la OTAN.
La Sra Nuland se
considera que es la persona clave responsable de provocar a Rusia en una
segunda Guerra Fría. (Esta es una indicación de que en Washington DC, uno
puede ir fácilmente de una administración republicana a una administración
demócrata, siempre uno pertenece a la hermandad neocon).
2-
La administración Clinton diseñó la desaparición de las Naciones Unidas en
1998-1999
Presidente Bill
Clinton jugó un papel importante en el debilitamiento de la credibilidad de
las Naciones Unidas, cuando decidió, en 1998 y en 1999, para entrar en la guerra de Kosovo en Yugoslavia sin un
mandato explícito del Consejo de Seguridad de la ONU, como los de 1945 Carta de la ONU mandatos. Este fue un
precedente muy peligroso.
Sólo unos pocos
años más tarde, su sucesor, el presidente George W. Bush invocó ese
precedente para lanzar la guerra de Irak de 2003, de nuevo con ningún mandato
de plano desde el Consejo de Seguridad de la ONU. Por lo tanto, se puede
decir que el presidente Bill Clinton incurre en una responsabilidad obvia
para el estado internacional actual de la anarquía, teniendo en cuenta que
las Naciones Unidas, para todos los fines prácticos, se ha dejado de lado a
favor de la OTAN , para perseguir lideradas por
Estados Unidos guerras imperialistas, los cuales se libran fuera del marco
legal internacional de la Carta de las Naciones Unidas e incluso en oposición
a los Principios de Nuremberg, que definen la agresión militar como un crimen contra la paz .
En 1991, pocas
personas anticiparon que el colapso de la Unión Soviética finalmente provocar
el colapso de las Naciones Unidas, que ha de facto ha reducido a la misma
influencia que la antigua Sociedad de Naciones tenía antes de la Segunda
Guerra Mundial.
3-
Bill Clinton sembró las semillas de la crisis subprime Financiero 2008 en
1999
El 12 de
noviembre de 1999, el presidente Bill Clinton firmó la ley el acto
patrocinado por los republicanos Gramm-Leach-Bliley, que elimina de manera
efectiva la separación que existía previamente en virtud de la Ley
Glass-Steagall de 1933 entre la banca de inversión, que emiten valores, y los
bancos comerciales que aceptan depósitos asegurados por el gobierno.
Antes de 1999,
la Ley Glass-Steagall hizo ilegal para un banco
en el que los depósitos asegurados por la FDIC para invertir en distintos de
los bonos del gobierno e igualmente los vehículos de bajo riesgo nada. Con su
firma, sin embargo, el presidente Clinton dejó súper grandes bancos en gran
medida no regulados y grandes compañías de seguros a participar en las
prácticas financieras arriesgadas, ya que se sabe que han hecho
históricamente y como debería haber esperado. Los bancos y los nuevos
productos financieros de las aseguradoras se desplomaron, y que llevaron a la
devastadora crisis financiera de 2008 .
Mientras que el
candidato presidencial demócrata Bernie Sanders ha dicho que iba a
restablecer plenamente la Ley Glass-Steagall, su oponente, el ex secretario
Hillary Clinton, ha dicho que no iba a restablecer la ley bancaria,
prefiriendo en lugar de depender de las medidas para un mejor control de
llamada la sombra de la banca .
4-
La guerra de Irak en 2003 se inició en 1998: Ley de Liberación de Irak del
presidente Bill Clinton de 1998
El 19 de febrero
de 1998, un grupo de neoconservadores prominentes (Robert Kagan, Paul Wolfowitz,
Elliot Abrams, John Bolton, Richard Perle, ... etc.) Ansiosos de conseguir
los Estados Unidos que participan en guerras en el Medio Oriente, escribió una carta abierta a El presidente Bill
Clinton. Le estaban ofreciendo una estrategia de "la eliminación del
régimen de Saddam Hussein del poder" en Irak.
El presidente
Clinton no fue inmediatamente a la guerra para complacer a los
neoconservadores, después de todo él se acercaba al final de su mandato, pero
él ha firmado el-Republicano patrocinado Iraq Liberation Act de 1998, el 31 de
octubre de 1998, declarando que "Debe ser la política de los Estados
Unidos para apoyar los esfuerzos para eliminar el régimen encabezado por
Saddam Hussein del poder en Irak .... "Esta ley abre la puerta para una
guerra encabezada por Estados Unidos contra Irak.
De hecho, el
presidente George W. Bush, en la búsqueda de apoyo de ambos partidos por su
guerra planeada contra Irak, citó la Ley de Liberación de Irak del presidente
Clinton de 1998 como base de apoyo para el Congreso de autorización para el uso de la fuerza militar contra
Irak de octubre de 2002. podemos decir que el presidente Bill
Clinton estableció el gobierno de Estados Unidos en un pie de guerra contra
Irak ya en 1998, y que, por tanto, debemos compartir algo de responsabilidad
por los desastres que ya han resultado de esa guerra.
5-
propia guerra de Hillary Clinton personal de la agresión en Libia, (con
afirmaciones falsas y engañosas, y que resulta en una enorme crisis de
refugiados)
El presidente
Barack Obama se mostró reacio a duplicar el desastre de George W. Bush con su
invasión militar de Irak en 2003. Esa es la razón, en 2011, dudaba en lanzar
una nueva guerra de agresión estadounidense, esta vez contra Libia, a pesar
de que los neoconservadores dentro y fuera su administración estaban
presionando duro para tal guerra. El último país, encabezada por el coronel
Muammar Gaddafi, tuvo la desgracia de haber sido señalado en el gran plan neoconservadores como uno de los
países árabes los neoconservadores deseaban derrocar y para desestabilizar
todo Oriente Medio, utilizando para ello los militares de EE.UU. hacer
trabajo pesado de Israel.
En ese momento,
dos pesos pesados de la administración de Obama, el vicepresidente Joe Biden
y el secretario de Defensa, Robert Gates, dos estaban firmemente en lugar de
obtener el gobierno estadounidense y sus militares involucrados en otra
'guerra de cambio de régimen' neocon-inspirado en el Oriente Medio . Que no
contaba con los principal aliado neoconservadores, la
secretaria de Estado Hillary Clinton.
De hecho,
Hillary Clinton superó formidable oposición al Biden-Gates a una intervención
militar de Estados Unidos en Libia por persuadir a un débil presidente Obama
de que el presidente libio Gadafi tenía un supuesto plan para llevar a un
"genocidio" contra su propio pueblo y que el gobierno de Estados
Unidos tenía una "responsabilidad de proteger" para evitar un
"genocidio" tal, no importa lo que dice la ley internacional. Hay un
dicho en francés que "el que quiere matar a su perro lo acusa de tener
rabia"!
Tal propuesta
está en conformidad con el precedente creado por su presidente marido, Bill
Clinton, que bombardeó Yugoslavia bajo circunstancias similares, fuera del
derecho internacional, en 1998 y en 1999. También era irónico que el
Presidente del lado de ella, teniendo en cuenta que propio Barack Obama había
hecho campaña contra el candidato, Hillary Clinton, en 2008, con el argumento
de que había aprobado políticas para el Iraq y la guerra de Bush 2003.
En 2011, el
gobierno de Gaddafi fue demonizada de hecho luchando contra algunos grupos de
rebeldes, apoyados por potencias extranjeras, que querían derrocar a su
gobierno, pero la afirmación de un planificado "genocidio" fue muy
exagerada.
Después de los
EE.UU. intervino en Libia junto con algunos países europeos, algunos grupos
rebeldes tuvieron éxito en la captura de Muamar Gadafi, el 20 de octubre de
2011. Ellos lo violó, y que él y su familia asesinados. Sobrevino el caos y
Libia es aún hoy en día en un estado fallido a cargo de grupos de fanáticos
islámicos, además de crear millones de refugiados que huyen de su tierra
devastada.
Hillary Clinton
tomó el crédito por la creación del embrollo político en Libia, cuando
apareció en una entrevista de televisión y se jactó con el alarde, " nos encontramos; nosotros vimos; murió ! "Sus asesores neoconservadores
le había dicho que iba a ser recordado por haber aplicado algún tipo de"
Doctrina Clinton"! Si la creación de una catástrofe humana se considera
como "experiencia" en una hoja de vida, entonces candidato Clinton
es, sin duda 'calificado' para convertirse en presidente de Estados Unidos.
Su falta de empatía humana básica es evidente.
6-
Hillary Clinton: Candidato orgulloso del establecimiento 1%
Como
profesionales de la política, Bill y Hillary Clinton han convertido en la
pareja política más rico de todos los tiempos. En 2012, su valor neto
combinado fue de más de $ 112,000,000.00. Por el contrario, el candidato
demócrata Bernie Sanders tenía un valor neto de sólo $ 420.000,00. No hay ni
una sombra de duda de que la familia política de Clinton pertenece al 1% e
incluso hasta el 0,1% de los contribuyentes estadounidenses. La política ha
sido una industria más gratificante para ellos.
Por lo tanto, no
es de extrañar que el candidato presidencial demócrata Hillary Clinton es,
con mucho, la elección favorita de la creación .
Neoconservadores la encuentran un aliado más fiable. Si se convierte en
presidente de Estados Unidos, que será capaz de seguir e incluso acelerar su
plan general para el Oriente Medio. No habría alegría en la tierra!
Por el
contrario, los candidatos presidenciales Bernie Sanders y Donald Trump son
considerados tanto a los extraños que se oponen a compromisos estadounidenses
neocon-inspirado en guerras en el extranjero y que favorecen las reformas
internas fundamentales. candidato demócrata Sanders, por su parte, realiza
una copia de las políticas de orientación social agresivos mientras que el
candidato republicano Trump propone a reinar en la globalización industrial y
financiera que ha resultado en la pérdida de millones de empleos
estadounidenses bien remunerados, cuando las empresas estadounidenses
comenzaron a invertir y moviendo sus instalaciones y su utilidades al
exterior.
En el caso de
Hillary Clinton, todo el sistema primario democrático es sesgada y los dados
están cargados, ya que algunos 719 los llamados "no elegidos superdelegados ", que representan a los
funcionarios y organizadores del partido, que se sientan senadores y
representantes demócratas, grupos de presión ... etc., Soportar inclinar la
balanza a su favor, como el candidato establecimiento, incluso si Bernie
Sanders obtuviera una mayoría de la gente detrás de él durante las primarias.
El sistema superdelegate se adoptó en la década de 1980 para dar el
establishment demócrata una ventaja definitiva para determinar el candidato
presidencial del partido y, si es necesario, para cancelar la elección de las
personas.
De todos los
candidatos presidenciales de Estados Unidos de 2016, ninguno es más
stablishment que Hillary Clinton, y ninguno más asociado a dicho
establecimiento y el lío este último ha creado a lo largo del último cuarto
de siglo.
Afán
de 7- Hillary Clinton para lanzar "cambio de régimen" más guerras y
crear el caos en otros países
Beligerante
Hillary Clinton parece ser un John McCain en una falda. Como senador
demócrata de Nueva York (2001-2009), que apoyó con entusiasmo 2.003 ilegal
guerra de Irak del presidente George W. Bush.
En sus muchos
miles de correos electrónicos personales que
contienen secretos de Estado y enviados a los amigos cuando ella era
secretaria de Estado, (posiblemente un acto ilegal), y discutir las políticas
exteriores estadounidenses con los extraños, Hillary Clinton indicó en
numerosas ocasiones su voluntad de utilizar el ejército de Estados Unidos de
cumplir con los objetivos de Israel en el Medio Oriente. En un correo electrónico revelador de ella, por
ejemplo, y enviado en la primavera de 2012, ella explicado sus puntos de
vista muy claramente:
"La mejor
manera de ayudar a hacer frente a Israel con el crecimiento de la capacidad
nuclear de Irán es ayudar a la gente de Siria derrocar el régimen de Bashar
Assad ...
Para los líderes
israelíes, la verdadera amenaza de un Irán con armas nucleares no es la
perspectiva de un líder iraní loco lanzar un ataque nuclear iraní no
provocado contra Israel que llevaría a la aniquilación de ambos países. Lo
que los líderes militares israelíes realmente se preocupan por -pero no se
puede hablar -se perder su monopolio nuclear ...
Entonces, Israel
y los Estados Unidos podrían ser capaces de desarrollar una visión común de
que el programa iraní es tan peligroso que la acción militar podría estar
justificada ...
En resumen, la
Casa Blanca puede aliviar la tensión que se ha desarrollado con Israel sobre
Irán por hacer lo correcto en Siria ".
No hay duda de
que si y cuando la candidata Hillary Clinton se convierte en presidente de
Estados Unidos, ella será más que dispuestos a utilizar el ejército de los
Estados Unidos para hacer el trabajo pesado e ir a la guerra para que un país
extranjero, Israel, podría cumplir sus objetivos políticos en el medio
Oriente. Este es sin duda un asunto lo suficientemente importante como para
justificar una discusión durante una elección presidencial.
De
8- Hillary Clinton lazos cercanos a los intereses especiales de Wall Street y
Mientras que el
candidato Bernie Sanders está principalmente financiando su campaña con
pequeñas donaciones de partidarios, y mientras que el candidato Donald Trump es
auto-financiar su campaña, el candidato Hillary Clinton se ha basado
principalmente en las grandes contribuciones de cabilderos profesionales y
las grandes corporaciones y los bancos de mega. Citigroup, Goldman Sachs y
Morgan Stanley están entre sus principales contribuyentes .
Esto debe
levantar banderas rojas ya que esto podría significar que ella podría,
naturalmente, estar más inclinados a actuar en favor de las grandes
corporaciones y los bancos de mega, antes de ser el presidente "del
pueblo, por el pueblo y para el pueblo", en palabras del presidente
Lincoln.
financiero y
político de Estados Unidos Simon Cameron (1799-1889) se utiliza para burla,
"Un político honesto es aquel que, cuando se compra, se quedará
comprado". En efecto, teniendo en cuenta la importancia de que grandes
cantidades de dinero ha tomado en la política estadounidense después del 2010
"Ciudadanos Unidos '(5-4) la decisión del Tribunal Supremo de Estados
Unidos, indicando que, en efecto, con fines de lucro' corporaciones 'están
respirando la gente y que el uso de' dinero 'es el habla, la cuestión de cómo
los que controlan enormes cantidades de dinero puede influir en los
resultados de las elecciones no se puede barrer debajo de la alfombra.
El candidato
presidencial Hillary Clinton es el único candidato demócrata aceptar
donaciones de cabilderos federales, los intereses corporativos y Comités de
Acción Política (PACs súper), e incluso indirectamente de donantes extranjeros . Cualquier candidato
de altas funciones que se basa principalmente en grandes cantidades de dinero para ser
elegido debe rendir cuentas.
9-
Responsabilidad de Hillary Clinton en el asesinato Embajador Stevens y todo
el Desastres Bengasi
Había dos
escándalos en la Bengasi Desastres , y la secretaria Hillary
Clinton participó en los dos.
La primera fue
que, el 11 de septiembre de 2012, el embajador estadounidense Christopher
Stevens y Servicio Exterior de Estados Unidos Oficial de gestión de Sean
Smith se quedaron sin protección, en un ambiente hostil, por el Departamento
de Estado de Hillary Clinton. Y lo que es peor, antes de que fueran atacados
y asesinados por militantes islámicos en el compuesto diplomática, consular,
que habían solicitado y se habían negado que la asistencia . Hillary Clinton
ha asumido la responsabilidad del lapso en la seguridad.
El segundo
escándalo es el hecho de que la secretaria Hillary Clinton aparentemente
había aceptado que la misión diplomática de Estados Unidos en Libia se
fusionará con la operaciones encubiertas de la CIA en ese
país, poniendo así el personal del Departamento de Estado en forma de daños.
Ya en marzo de 2011, el embajador Stevens había sido nombrado el primer
enlace con la oposición libia hecho de rebeldes islámicos, a los que la CIA
estaba canalizando armas y proporcionar tácticas para derrocar al gobierno de
Libia.
De acuerdo con
el periodista de investigación Seymour Hersh , "La única misión [de
EE.UU.] del consulado [en Bengasi] era proporcionar cobertura para el
movimiento de los brazos. No tenía ningún papel político real. "Y esos
brazos y las armas no se suministra sólo a los rebeldes islámicos para
derrocar al gobierno de Libia del presidente Gadafi, también se introducen de
contrabando en Siria para otros rebeldes islámicos en su intento de derrocar
al gobierno de Bashar al- Assad.
Este es un
asunto muy turbio teniendo en cuenta que todas esas operaciones encubiertas
eran ilegales según el derecho internacional, y esto arroja una sombra larga
en el registro de Hillary Clinton y la "experiencia".
10-
Hillary Clinton se comprometió públicamente a lideradas por Estados Unidos
guerras imperiales, especialmente en el Oriente Medio
En su 2016 discurso ante el Comité de Asuntos Públicos
Estados Unidos-Israel (AIPAC), el 21 de marzo, candidata Hillary Clinton
declaró claramente sus intenciones para impulsar las Naciones Unidas a un
lado cuando ella declaró: "Me opondría enérgicamente a cualquier intento
por parte de terceros para imponer una solución [al conflicto
palestino-israelí], incluyendo el Consejo de Seguridad de la ONU ". en
un discurso similar durante la primaria
demócrata de Pensilvania, en abril de 2008, cuando ella era también un
candidato presidencial, se fue tan lejos como para declarar, que a defender a
Israel, "Si soy presidente, vamos a atacar a Irán ... seríamos capaces
de destruirlos totalmente."
Sólo un
psicópata política podría hacer una afirmación tan descabellada para
aniquilar un país de 80 millones de personas. Ese estado de ánimo debe
descalificar a cualquier persona que se ejecuta para convertirse en
presidente de Estados Unidos. Su oponente demócrata en ese momento, el
candidato Barack Obama, Hillary Clinton acusó de ruido de sables y señaló que
este era el tipo de lenguaje utilizado por la administración de George W.
Bush.
Hillary Clinton
tiene todas las credenciales como un candidato pro-guerra perpetua. Esto es probablemente
porque ella adopta el auto-servicio y peligroso mito del excepcionalismo estadounidense . En su libro
biográfico 'decisiones difíciles' y en varias entrevistas, se ha proclamado
su creencia de que "Estados Unidos sigue
siendo el" nación indispensable ". "Esta es una postura
peligrosa por los políticos que controlan las armas nucleares. La historia
del Siglo 20 y el ascenso de la Alemania nazi deben enseñar a cualquier
líder democrático que se abstengan de blandiendo la superioridad de su nación
sobre los demás.
Por ejemplo, la
candidata Hillary Clinton todavía está en el expediente como apoyo de Estados
Unidos impuso una zona de exclusión aérea en Siria , similar a
la que se propugna en Libia, en 2011, con resultados desastrosos, ya que los
terroristas islamistas se han apoderado de ese país. Parece que Hillary
Clinton ha aprendido nada del fracaso de Libia ella creó. Eso demuestra muy
mal juicio.
Conclusión
El senador Rand Paul (R-KY), dijo, en 2015,
"Hillary Clinton es una neoconservadora, [porque] se apoyó la guerra en
Irak, en Afganistán ...
Si Hillary
Clinton es presidente, vamos a estar de vuelta en la guerra en el Medio
Oriente".
Teniendo en
cuenta las numerosas declaraciones de línea dura de Hillary Clinton en los
últimos años y su triste registro en el Departamento de Estado, la cuestión
de si es ella, o ella no es, un neoconservador se debe poner de lleno a ella
para ser respondidas en un foro adecuado. A partir de sus declaraciones, no
hay duda de que la candidata Hillary Clinton sería un pro-guerra perpetua
presidente de Estados Unidos. Esta es una perspectiva que los demócratas y el
electorado estadounidense en general debería reflexionar.
Aún más
importante, tal vez, teniendo en cuenta el legado cuestionable que el
presidente Bill Clinton dejó atrás durante sus dos mandatos presidenciales,
en 1993-1997 y en 1997-2001, y teniendo en cuenta que el ex presidente es más
probable va a ser un asesor cercano a su esposa , si se convierte en
presidente, los estadounidenses deben preguntarse a sí mismos si quieren
apoyar a la pareja Clinton para un tercer periodo (2017-2021) en la Casa
blanca.
__________________________________
Economista
Dr. Rodrigue
Tremblay es el autor del libro "El Código de Ética Global, Diez Principios
Humanistas”
Por
favor visite el sitio en el libro: http://www.thecodeforglobalethics.com/ y su
blog en: http://www.thenewamericanempire.com/blog.htm para escribir
al autor: rodrigue.tremblay1@gmail.com.
La fuente
original de este artículo es Global Research
_____________________________________________
Copyright © Prof. Rodrigue Tremblay, Global Research,
2016
11.
Colabora con Nosotrons
administrador | 12 febrero, 2015
Los problemas globales apuntan
a la necesidad de crear una familia humana a nivel mundial
Con la globalización de
nuestros problemas, necesitamos ampliar nuestro círculo de empatía y
contemplar a la humanidad como una gran familia mundial. Mientras no
enfrentemos ese reto, persistirán la división y los conflictos sin solución.
Dr. Rodrigue Tremblay, Rodrigue Tremblay C.V. on The Code for Global Ethics
Empatía, tolerancia y compartir
Son tres imperativos morales
ínter relacionados que siempre han sido conocidos por ser valores sólidos,
pero que siento que serán obligatorios
para que la humanidad avance y sobreviva. Y me
refiero a: una mayor empatía humana, mayor tolerancia ínter personal,
compartir más (altruismo y generosidad), como la base para un mundo más
armonioso, libre y próspero.
–Dr. Rodrigue Tremblay, in “For a Better Global Civilization”
Necesitamos establecer un umbral más elevado de
moralidad humana
(Dentro de una civilización universal) ante todo, el alcance de la
empatía humana debería ser más universal e incluyente, y no solo obligatoria
para algunos individuos especiales, como miembros de alguna asociación, o
personas que pertenecientes a una cultura determinada. En la práctica, sería
indispensable establecer un umbral de moralidad humana, que rebase
tradicional Regla de Oro (“Trata a los demás como quieres que ellos te
traten”).
Se mejor adoptar lo que yo llamo la Súper Regla de Oro de moralidad
humana que incorpore la regla de empatía. “No solo, actúa hacia los otros
como quisieras que ellos actuaran contigo, sino además, actúa hacia los demás
como quisieras que ellos actuaran contigo, si tu estuvieras en su lugar”.
Por supuesto el corolario: “No hagas a los otros lo que no
quieres que te hagan a ti, si tu estuvieras en su lugar.”
–Rodrigue Tremblay, in “For a Better Global Civilization”
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Interconexión
____________________________________________________________
N.B.:
“Necesito de todos” es una iniciativa
ciudadana, apolítica, irreligiosa y sin ánimo de lucro que promueve
y apoya un cambio positivo en la sociedad, buscando soluciones reales a la
actual situación de crisis. (necesitodetodos@gmail.com)
10.
Lunes, 18 de agosto
de 2014
Rodrigue Tremblay
“En 1936 afirmé
que el problema no era el pacto de la Sociedad de las Naciones, sino la
moralidad internacional [...] La Carta de las Naciones Unidas expresa las más
nobles aspiraciones del ser humano: el rechazo del recurso a la fuerza para
reglar las diferencias entre Estados, la preservación de los derechos humanos
y de las libertades fundamentales para todos, sin distinción de sexo, lengua,
raza o religión, la salvaguarda de la paz en el mundo.”
Hailé Sélassié (1892-1975), Discurso ante las
Naciones Unidas, 6 de octubre de 1963.
“Al fin y al cabo,
la belleza de la Ley Glass-Steagall era su simplicidad: los bancos no debían
especular con los depósitos bancarios garantizados por el Estado. Lo puede
entender hasta un niño de 6 años […] ”
Luigi Zingales (1963- ), (A Capitalism for the
People, 2014).
“Hoy el Congreso
de Estados Unidos ha votado actualizar las leyes que han regido los servicios
financieros desde la Gran Depresión y sustituirlas por un sistema digno del
siglo XXI. […] Esta ley histórica permitirá a las empresas estadounidenses
participar plenamente en la nueva economía .”
Lawrence H.
Summers (1954-
), Secretario del Tesoro estadounidense, 12 de noviembre de 1999.
“Somos conscientes
de que la adhesión de una Alemania unificada a la OTAN suscita cuestiones
complejas. Sin embargo, para nosotros hay una cosa segura: la OTAN se
expandirá al este.”
Hans-Dietrich
Genscher (1927-
), ministro alemán de Asuntos Exteriores (10 de febrero de 1990, al prometer
a Rusia de que la OTAN no se iba a extender a Europa del este)
“Creo que es el
principio de una nueva Guerra Fría. Creo que poco a poco los rusos van a
reaccionar muy negativamente y eso tendrá incidencia en sus políticas. Creo
que es un grave error. No había ninguna razón para que se produjera […] Esto
denota una falta flagrante de comprensión de la historia rusa y de la
historia soviética. Por supuesto, habrá una reacción negativa por parte de
Rusia y [los partidarios de la expansión de la OTAN] va a decir que se nos
había dicho que así es como son los rusos, pero es simplemente falso.”
George F. Kennan (1904-2005), diplomático
estadounidense y especialista en Rusia (en 1998, después de que el Senado
votara la expansión de la OTAN para incluir Polonia, Hungría y la República
Checa)
Un nuevo libro estadounidense
alega que las oficinas del presidente Bill Clinton se sometieron a escuchas
telefónicas a beneficio del gobierno israelí del primer ministro Benjamin
Netanyahou. El libro también desvela que el primer ministro israelí se pudo
servir de registros de conversaciones de Bill Clinton vinculadas a su
escándalo sexual en la década de 1990 para persuadirle de liberar a un espía
israelí detenido en 1985 y condenado por espionaje en Estados Unidos,
Jonathan Pollard. De hecho, todo indica que estas actividades
israelíes de grabación son frecuentes en Estados Unidos (y sin
duda en otros países).
Sospecho que
estas actividades ilegales y el hecho de que un presidente estadounidense (y otros ministros del gobierno estadounidense)
sean sometidos a vigilancia electrónica y a un posible chantaje por un país
extranjero no le caerá bien al estadounidense medio y patriótico si esto
llega a ser de dominio público. A esto se suma el reciente descubrimiento de
que la CIA , que opera en estrecha colaboración
con el Mossad israelí, espió a senadores estadounidenses, violando las leyes
estadounidense y su Constitución.
Todo esto nos
lleva a mirar con más precisión determinadas decisiones cruciales tomadas por
el gobierno Clinton hace unos quince años ya que las consecuencias de estas
decisiones siguen estando muy presentes entre nosotros hoy en día.
En efecto, las
mechas de tres crisis que siguen ardiendo todavía hoy se encendieron durante
el gobierno de Bill Clinton (1992-2000), especialmente durante su segundo
mandato (1996-2000). Hay una tendencia a olvidar estas cuestiones ya que se
prefiere concentrarse únicamente en la actualidad. Sin embargo, suele ocurrir
que lo que hoy está ocurriendo bajo nuestros ojos lleva años gestándose y
estalla mucho tiempo después de que quienes lo iniciaron hayan abandonado la
escena política. En realidad, lo que hizo el gobierno de George W. Bush y lo
que hace actualmente el de Barack Obama no es sino la continuación de
políticas iniciadas por el gobierno de Bill Clinton.
¿Cuáles son
esas tres crisis cuyos orígenes se pueden rastrear en las “innovaciones”
introducidas por el gobierno Clinton en la década de 1990 ?
1- En primer
lugar, está el procedente de Kosovo esgrimido por Clinton para
emprender la guerra por motivos “humanitarios ” .
La actual
crisis con múltiples guerras en curso actualmente en todo el mundo, en
violación directa de la Carta de las Naciones Unidas, tiene su origen en gran
parte en el precedente iniciado por Bill Clinton.
La Carta de las
Naciones Unidas de 1945 establece solemnemente en su Preámbulo su principal
objetivo al afirmar: “Nosotros, los pueblos de las Naciones Unidas, [estamos]
resueltos a preservar a las generaciones venideras del flagelo de la guerra
[…] y para ello “ no se usará la fuerza armada sino en servicio del interés
común […]”
Como el actual
Secretario General de las Naciones Unidas recordó al mundo en año pasado,
según la Carta de las Naciones Unidas, firmada por todos los países miembros,
“el uso de la fuerza solo es legal si se hace en un caso de legítima defensa
[contra un ataque armado] o con la autorización [oficial] de Consejo de
Seguridad de la ONU”.
Eso es lo que
dice el derecho internacional.
El Capítulo VII de la Carta de las Naciones
Unidas prohíbe formalmente toda guerra que no se emprenda para mantener o
restablecer la paz internacional (Artículo 42) o que no se haga en un caso de
legítima defensa ya sea individual o colectiva (Artículo 51). No hay
excepciones para las “guerras preventivas”, las “llamadas guerras
humanitarias” o cualquier otro tipo de guerra de agresión.
No obstante, en
1998 y en 1999 el gobierno demócrata de Bill Clinton decidió unilateralmente
implicarse en la guerra de Kosovo que estaba entonces en curso en Yugoslavia
sin un mandato explícito del Consejo de Seguridad de la ONU sustituyendo por
primera vez la legalidad estricta por un argumento arbitrario y extrajudicial
de una legitimidad política por razones “humanitarias” y para salvaguardar
los “derechos humanos”.
Esto se hizo
sin siquiera una resolución de autorización del Congreso estadounidense y
basándose únicamente en la alianza de la OTAN como instrumento de
intervención militar (en este caso se trataba de las operaciones aéreas de la
OTAN). La guerra de Kosovo se ha descrito como “la primera guerra basada en
valores” y abrió la Caja de Pandora de las guerras facultativas, al margen
del marco legal internacional de la Carta de las Naciones Unidas .
Desde el
precedente de Kosovo que avala la intervención militar por motivos
humanitarios este tipo de guerra de agresión se ha convertido más en una
cuestión de voluntad política que de estricta legalidad y los países que
intervienen esgrimen diferentes versiones de sus “intereses nacionales”. En
otras palabras, el mundo ha retrocedido a antes de 1945, antes de la creación
de las Naciones Unidas cuando los países poderosos podían emprender la guerra
siempre que les pareciera que hacerlo iba en beneficio de sus intereses
nacionales .
La decisión del
gobierno de Bill Clinton de dejar de lado la Carta de las Naciones Unidas en
favor de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) aceleró en
gran medida la desaparición de las Naciones Unidas como marco legal contra
guerra. El mundo es menos seguro ahora que de facto se ha dejado de lado a
las Naciones Unidas en su misión fundamental de evitar y detener las guerras
.
2- En segundo
lugar, la derogación de la Ley Glass-Steagall estadounidense en 1999.
En la década de
1990 los descomunales bancos estadounidenses emprendieron una campaña de
presión por valor de 300 millones de dólares para hacer abolir la Ley
Glass-Steagall de la época de Roosevelt [1933-1945]. Esta importante ley de
1933 había impedido que los bancos estadounidenses especularan con dinero de
los depósitos bancarios garantizado por el Estado y convertido en ilegal toda
amalgama entre bancos de negocios especializados en suscripciones arriesgadas
de valores inmobiliarios y bancos comerciales habilitados para recibir
depósitos públicos garantizados .
Sin embargo,
poderosos banqueros estadounidenses, algunos de los cuales desempeñaban
puestos importantes dentro del gobierno Clinton, como Robert Rubin,
secretario del Tesoro (1995-1999) y antiguo copresidente de 1990 a 1992 del
gran banco de negocios estadounidense Goldman
Sachs , argumentaban que las cosas habían cambiado y que las
limitaciones impuestas por la Ley Glass-Steagall a sus actividades bancarias
estaban dificultando su capacidad de “innovar” en los tipos de productos
financieros que podían crear y vender a los inversores, no solo
estadounidenses sino de todo el mundo, y que, por lo tanto, eso les impedía ser competitivos internacionalmente .
En un principio
el gobierno Clinton era reticente a acabar con una ley que había impedido los
abusos y las prácticas bancarias depredadoras que precedieron a la G ran Depresión . Sin embargo, después de la
enorme presión que se ejerció sobre el gobierno Clinto, tanto interna como
externa, el presidente Bill Clinton firmó finalmente la revocación de la Ley
Glass-Steagall el 12 de noviembre de 1999 y una nueva ley llamada Gramm-Leach Bliley de los nombres del
presidente de la comisión bancaria del Senado (representante de Texas), el
presidente del Comité Bancario de la Cámara James Leach (representante de
Iowa) y del representante de Virginia Thomas Bliley .
La nueva
legislación permitió fusionarse a los bancos comerciales, a los bancos de
negocios, a las sociedades de valores inmobiliarios y a las compañías de
seguros, pero sin otorgar a la Comisión de Seguridad e Intercambio (SEC, por
sus siglas en inglés, el organismo de reglamentación) o a cualquier otro
organismo de reglamentación financiera la autoridad para regular las grandes
compañías bancarias de negocios .
Los
desmesuradamente enormes bancos sin regular y las grandes compañías de
seguros utilizaron la recién adquirida libertad para emprender prácticas
siguiendo el Esquema de Ponzi , como habían hecho en el
pasado y como era de esperar que hicieran.
En efecto,
siguieron adelante creando nuevos productos financieros derivados que
resultaron ser muy tóxicos y que se convirtieron en una causa importante de la
crisis financiera de los llamados “ subprimes ” de 2007-2009.
Lo que sabemos,
además, es que la crisis financiera de 2007-2008 ha provocado a las familias
estadounidenses pérdidas de ingresos y de patrimonio ,
además de las ayudas a muchos bancos por valor de billones de dólares, lo que
ha provocado una transferencia enorme de riqueza y daños a la economía estadounidense para los
años venideros.
3- En tercer
lugar, se revocó la promesa hecha por el gobierno Bush I-Baker al primer ministro
ruso Gorbachov de no ampliar la OTAN hacia el este.
Como indica la
cita del ministro de Exteriores alemán Genscher que encabeza este artículo,
está ampliamente aceptado que después de la disolución del Pacto de Varsovia
(la alianza militar de la Europa del este) a principios de la década de 1990
y después de la reunificación alemana, se había cuando menos prometido implícitamente que la OTAN no se
aprovecharía de la situación para rodear militarmente a Rusia expandiéndose a
la Europa del este. Pero ejemplo, se había informado de que el secretario de
Estado James Baker del gobierno de George H. Bush y el ministro de Exteriores
alemán Genscher habían acordado tras una reunión el 10 de febrero de 1990 que
no habría una expansión de la OTAN hacia el este .
Eso era además
lo que creía el entonces presidente de la URSS Mijail Gorbachov cuando
afirmaba que había recibido garantías de la OTAN de que no iba a extenderse
“ni una pulgada” hacia el este. Anteriormente el entonces embajador
estadounidense en Moscú Jack Matlock había confirmado que Moscú había
recibido un “compromiso claro” al respecto. Por consiguiente, el error de
Gorbachov quizá fue haber confiado demasiado en la palabra de los políticos
occidentales en vez de exigir un acuerdo formal.
En todo caso,
el compromiso informal de no ampliar la OTAN hacia el este y englobar a los
antiguos miembros del Pacto de Varsovia se mantuvo algunos años, es decir,
hasta que el presidente Clinton consideró en su campaña electoral de 1996 que
le beneficiaba prometer ampliar la OTAN para incluir Polonia, Hungría y
Checoslovaquia.
En otras
palabras, en 1996 Clinton dejó de cumplir la promesa hecha por su predecesor.
El resto es historia y desde entonces la OTAN se ha transformado de una
alianza militar defensiva en una alianza militar ofensiva bajo control
estadounidense. Siguió hasta incluir no solo Polonia, Hungría y Checoslovaquia
sino también países como Albania, Bulgaria, Croatia, Letonia y Eslovenia,
entre otros, con lo que llevó su estructura militar hasta la frontera rusa.
Los recientes intentos de arrastrar a Ucrania a la OTAN no son sino la
continuación de una agresiva política de expandir la OTAN y de aislar a Rusia iniciada
por el gobierno Clinton a finales de la década de 1990.
Bajo la
influencia de los neocon estadounidenses Clinton rechazó la idea de los
“dividendos de la paz” que se iba a recoger tras la reducción de los gastos
militares debido a la disminución de la amenaza soviética y el final de la
Guerra Fría.
Conclusión
El
caos global geopolítico que está padeciendo el mundo a principios del siglo
XXI, la devastadora crisis financiera de 2008 que ha impuesto unas pérdidas
tan fuertes a tantas personas y el amenazador resurgimiento de la Guerra Fría
con Rusia tiene todo ello unas causas que se remontan a las decisiones
desastrosas y cortas de miras del gobierno Clinton de la década de 1990.
Los
fallidos gobiernos posteriores de George W. Bush y de Barack H. Obama se
limitaron a seguir el camino abierto durante la era Clinton. Esto es algo que
los futuros historiadores tendrán que considerar atentamente para entender el
hilo de acontecimientos que crearon el caos aparentemente actual en muchos
ámbitos .
________________________________________________________
Rodrigue
Tremblay es un
economista internacional y escritor cuyos últimos libros son The Code for Global Ethics , Prometheus
Books, 2010 y The New American Empire, Infinity Publishing, 2003.
N.B.: Se puede consultar el blog
del dr. Tremblay (en varios idiomas): http://www.thenewamericanempire.com/blog.htm
Para contactar con el autor: rodrigue.tremblay1@gmail.com
N. de la T.: Hemos cotejado también al versión en inglés de
este artículo publicada en el blog del autor para hacer la traducción.
___________________________
Traducido del
francés para Rebelión por Beatriz Morales Bastos
9.
Enero 3, 2011
Big Brother: La Mentalidad del estado policiaco en
la era electrónica
por el Prof.
Rodrigue Tremblay
“Aquellos que pueden
renunciar a la libertad esencial para obtener un poco de seguridad temporal,
no merecen ni libertad ni seguridad.” Benjamin Franklin (1706 – 1790),
inventor estadounidense, periodista, impresor, diplomático y estadista (1775)
“Los estadounidenses usualmente rugen como leones por la libertad,
pero ahora balan como ovejas ppr la seguridad.” Norman Vincent Peale (1898
-1993), predicador cristiano y escritor estadounidense
“Una miembro del Partido vive, desde que nace hasta que muere, bajo la
mirada de la Policía del Pensamiento. Incluso cuando está solo, nunca puede
estar seguro de que está solo. … En la cúspide de la pirámide está el Gran
Hermano. El Gran Hermano es infalible y todopoderoso. Cada éxito, cada logro,
cada victoria, cada descubrimiento científico, todo conocimiento, toda
sabiduría, toda felicidad, toda virtud, se llevan a cabo para emitir
directamente de su liderazgo e inspiración. ” George Orwell (1903-1950) (Eric
Arthur Blair), (book: 1984)
“Dado que la información da poder, el acceso a los archivos personales
pueden dar lugar a presiones no razonables, incluso el chantaje,
especialmente contra las personas con menos recursos, las personas que
dependen de programas públicos, por ejemplo. El Gran Hermano no es una
cámara. El Gran Hermano es una computadora.” CJ Howard, novela política “Cybercash”
En 2049, cuando se celebre el 100º aniversario de la
publicación de la novela política de George Orwell, “1984″, se
recordará que el período post 11 de septiembre de 2001 marcó el
comienzo de una disminución gradual de las garantías personales y de la
libertad, especialmente en los Estados Unidos, pero también en muchos otros
lugares, y la aparición de un gran Leviatán obsesionado por la información.
La libertad rara vez desaparece de un plumazo. Su desaparición es más bien el
resultado final de un millar de invasiones.
Llevada al
extremo y sin control democrático transparente, se convierte en la marca de
un estado totalitario, cuando las autoridades creen que no tienen suficiente
información sobre las personas. Es porque la información es poder y los burócratas
del estado y los políticos, naturalmente, quiere tener el control: por un
lado, la liberación de muy poca información acerca de sus propias acciones a
través de un secreto impuesto, y por el otro, la acumulación de mayor
cantidad de información posible sobre los ciudadanos.
Y hoy, más que
nunca, los gobiernos modernos tienen todas las herramientas para transformar
sus países en estados policiales, en esta era electrónica. Ellos tienen
acceso a tecnología de la información que en épocas anteriores un “estado
policial” sólo pudo haber soñado.
Hoy en día,
con super computadoras y nuevos métodos revolucionarios para reunir
información y crear bases de datos, los gobiernos, es decir, los burócratas y
los políticos, están en una posición como nunca antes para acumular y
correlacionar enormes cantidades de información personal de sus ciudadanos,
de fuentes públicas (federales, estatales y locales), así como de una gran
cantidad de fuentes privadas. La inteligencia gubernamental sobre todos y
cada uno de los ciudadanos es lo que resulta mucho más fácil y, yo añadiría,
mucho más aterradora. De hecho, el potencial de abuso es enorme.
En 2002, por
ejemplo, el vicealmirante retirado John Poindexter propuso que el gobierno de
EE.UU. crean un sistema de seguimiento y control llamado “Total Information
Awareness”, para que el gobierno de los EE.UU. obtuviera información sobre
las personas de forma preventiva y provienente de fuentes muy variadas,
incluyendo registros fiscales, registros de llamadas telefónicas, gastos de
tarjetas de crédito, transacciones bancarias, reservas de avión o barco, y
varias bases de datos biométricos, sin tener en cuenta las libertades civiles
y el derecho de los ciudadanos a la privacidad, la Ley de Privacidad de 1974,
o sin tener que solicitar órdenes de allanamiento y sin tener que notificar
previamente a las personas involucradas. -El pretexto era permitir que el
gobierno frustrara posibles actividades terroristas, creando así un apetito
ilimitado de información.
Bueno, hay
claros indicios de que este sistema masivo de datos mineros a los
particulares ya se ha consolidado en su lugar y se encuentra en pleno
funcionamiento y se puede esperar que crezca con el tiempo. George Orwell
debe estar retosiéndose en su tumba.
En primer
lugar, la red de centros de fusión del Departamento de Seguridad Nacional de
los EE.UU. iniciada en 2003, ha permitido al gobierno centralizar una gran
cantidad de información sobre los estadounidenses y extranjeros por igual, ya
sea en relación a los registros personales y de negocios, licencias de
conducir, los impuestos locales, infracciones, registros policiales, etc, a
través de una serie de redes coordinadas de intercambio de información. (Nota:
el Departamento de Seguridad Nacional de los EE.UU. (DHS) fue creado el
25 de noviembre de 2002 y es el equivalente al Departamento de Defensa de
otros paísess.)
En segundo
lugar, las disposiciones centrales de la Ley Patriota de EE.UU., firmada por
el presidente George W. Bush el 26 de octubre de 2001, permite al gobierno
operar escuchas telefónicas itinerantes, búsqueda de empresas de cualquier
individuo, personal, e incluso registros de la biblioteca sin la presentación
de un carta de seguridad nacional, y espiar a los llamados “lobo solitario”
sospechosos, es decir, los extranjeros que no tienen conocidos vínculos con
grupos designados como terroristas. A este respecto, la actual administración
de Obama, mediante la ampliación de estas disposiciones, no es muy diferente
de la anterior administración Bush.
En tercer
lugar, ya que los pasaportes y la estrica vigilancia de inteligencia se han
hecho un requisito para viajes internacional por el Departamento de Seguridad
Nacional de los EE.UU., desde 1 de enero de 2008, todas las personas que
viajan dentro y fuera de los Estados Unidos son registrados todos sus
movimientos o su paradero por lo que el gobierno sabe en todo momento su
dirección y donde ha estado.
Por ejemplo,
la reciente decisión de la Administración de Seguridad del Transporte de
EE.UU. de usar los escáneres de rayos X de cuerpo entero y el cateo corporal
completo en los aeropuertos es otra muestra donde los llamados procedimientos
de seguridad se aplican a ciegas y sin discriminaciones. Hay más por
venir, ya que se ha anunciado que la detección inteligete invasiva estara
llegando a los hoteles y centros comerciales, así como a los trenes,
autobuses, puertos, etc.
Estas son
algunas de las principales características del nuevo aparato del gobierno
para reunir información sobre las personas. Hay muchos otros. -Tome, por
ejemplo, la exigencia, desde el año 2002, que todas las escuelas secundarias
de EEUU debe dar el Pentágono los reclutadores militares los nombres e
información de contacto de todos los grados once y doce. El incumplimiento
por parte de ellos puede resultar en la pérdida de fondos del gobierno.
El siguiente
paso lógico para el gobierno de los EE.UU. sería seguir el ejemplo de Italia,
el uso de efectivo para la mayoría de las transacciones quedó fuera de la
ley, a excepción de las pequeños transacciones, proporcionando así al
gobierno, incluso la información más minuciosa sobre la renta de un
individuo, compras y desplazamientos. Nada va a escapar a los ojos del
gobierno en la era electrónica. La gente va a ser fichada, fotografiada y
acorralada.
De hecho, por
la forma en que los sistemas de vigilancia masivos del gobierno están
creciendo, para el año 2020, es muy probable que los estadounidenses van a
vivir en un “mundo feliz”!
CYBER-BIG
BROTHER lo sabe todo y te está mirando.
________________________________________________________
Rodrigue
Tremblay es profesor emérito de economía en la Universidad de Montreal y se
puede llegar a rodrigue.tremblay @ yahoo.com. Es autor del libro “El Código
de Ética Global”, en: www.TheCodeForGlobalEthics.com/
El libro “El
Código de Ética Global, Diez Principios Humanista”, por el Dr. Rodrigue
Tremblay, precedido por el Dr. Paul Kurtz, acaba de ser publicado por
Prometheus Books.
La versión
francesa del libro también está disponible. Ver: www.lecodepouruneethiqueglobale.com/
o en Amazon
Canadá
Traducido en
google por PoKaMa
8.
http://www.tlaxcala.es/pp.asp?reference=5754&lg=es
¿Por qué no abolir simplemente la OTAN?
Date
de publication: 20/08/2007
Traductor:
German Leyens. Cortesía de Rebelión
[El
objetivo de la OTAN es] “mantener afuera a los rusos,
adentro a los
estadounidenses, y abajo a los alemanes.”
-
Lord Ismay, primer Secretario General de la OTAN
“Deberíamos
convocar de inmediato una reunión del Consejo del Atlántico Norte
para
evaluar la seguridad de Georgia y estudiar medidas que la OTAN
pueda tomar
para contribuir a estabilizar esta situación muy peligrosa.”
-
Senador John McCain, (8 de agosto de 2008)
“Si
hubiésemos trabajado preventivamente con Rusia, con Georgia,
para asegurar
que la OTAN tenga la capacidad y la presencia y el compromiso,
tal vez
podríamos haber evitado esto” [La invasión de Osetia del Sur por Georgia
y la
subsiguiente reacción rusa]."
-
Tom Daschle, ex líder de la mayoría en el Senado y asesor del senador Barack
Obama, (17 de agosto de 2008)
“De todos los enemigos de la libertad pública,
la
guerra es tal vez el que debe ser más temido
porque incluye y desarrolla el
germen de todos los demás.”
- James Madison (1751-1836), cuarto presidente de
EE.UU.
La Organización
del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) es una reliquia de la Guerra Fría. Fue
creada el 4 de abril de 1949 como una alianza defensiva de países de Europa
Occidental más Canadá y EE.UU., para proteger a esos países contra
intrusiones de la Unión Soviética.
Pero, desde
1991, el imperio soviético dejó de existir y Rusia ha estado cooperando
económicamente con los países europeos occidentales, suministrándoles gas y
petróleo, y todo tipo de materias primas. Esto ha aumentado la
interdependencia económica europea y por lo tanto reducido la necesidad de
una alianza militar defensiva más allá del propio sistema de autodefensa
militar de los países europeos.
Pero el gobierno
de EE.UU. no ve las cosas de esa manera. Preferiría mantener su papel de
protector condescendiente de Europa y de única superpotencia del mundo. La
OTAN es un instrumento conveniente para ese efecto. Pero tal vez el mundo
debiera preocuparse por los que andan por el planeta con un bidón de gasolina
en una mano y una caja de fósforos en la otra, pretendiendo que venden
seguros contra incendios.
Desde ya, es un
hecho que el gobierno de EE.UU. y la nomenclatura estadounidense de asuntos
exteriores ven a la OTAN como un instrumento importante de la política
exterior estadounidense de intervención en todo el mundo. Como numerosos
políticos estadounidenses ya no apoyan de facto a Naciones Unidas como la
suprema organización internacional dedicada a mantener la paz en el mundo, una
OTAN controlada por EE.UU. parecería ser, desde su punto de vista, un
sustituto atractivo en extremo para Naciones Unidas porque asegura un frente
legal para sus empresas militares ofensivas, de otro modo ilegales, en todo
el mundo. Prefieren controlar totalmente una organización más pequeña como la
OTAN, a pesar de que se ha convertido en una institución redundante, que
tener que llegar a compromisos en la ONU, donde a pesar de todo, EE.UU. tiene
uno de los cinco vetos en el Consejo de Seguridad.
Esa es la
potente base lógica tras las propuestas de reformar, reorientar y ampliar la
OTAN, para transformarla en un instrumento flexible de la política exterior
de EE.UU. Es una demostración más de que instituciones redundantes adquieren
una vida propia. Por cierto, cuando deja de existir el propósito para el cual
fueron inicialmente establecidas, se inventan nuevos propósitos para
mantenerlas a flote.
Respecto a la
OTAN, el plan es convertirla en una alianza política y militar ofensiva
imperial agrandada, dominada por EE.UU., contra el resto del mundo. Según el
plan, la OTAN sería ampliada en la región centro-este europea para que
incluya no sólo a la mayoría de los antiguos miembros del Pacto de Varsovia
(Polonia, la República Checa, Eslovaquia, Bulgaria, Rumania, Albania y
Hungría) y a muchas de las antiguas repúblicas de la Unión Soviética
(Estonia, Lituania, Latvia, Georgia y Ucrania), sino que también incluya a
Japón, Australia, Nueva Zelanda, Corea del Sur, y posiblemente admita a
Israel en Oriente Próximo. Actualmente, la OTAN, inicialmente de 12 miembros,
ha crecido rápidamente hasta ser una organización de 26 miembros. En el
futuro, si EE.UU. se sale con la suya, la OTAN será una organización de 40
miembros.
En EE.UU., tanto
republicanos como demócratas ven a la antigua OTAN transformada en esta nueva
alianza militar ofensiva como una buena idea (neoconservadora) para promover
los intereses estadounidenses en todo el mundo, así como los de sus aliados
más cercanos, tales como Israel. No es una idea activamente impulsada sólo
por el gobierno neoconservador Bush-Cheney, sino también por los asesores
neoconservadores de ambos candidatos presidenciales estadounidenses de 2008,
el senador John McCain y el senador Barack Obama. Por cierto, ambos
candidatos presidenciales en 2008 son entusiastas intervencionistas
militares, esencialmente porque ambos se basan en asesores que provienen del
mismo campo neoconservador.
Por ejemplo, el
apuro con el que Bush-Cheney prometieron imprudentemente la membresía en la
OTAN a la antigua república soviética de Georgia y el apoyo y suministro
militares estadounidenses, es un buen ejemplo de cómo ven a la OTAN en
Washington D.C. los dos principales partidos políticos estadounidenses. Por
un lado, el candidato presidencial republicano John McCain concibe un nuevo
orden mundial construido alrededor de una “Liga de Democracias” inspirada por
los neoconservadores, que reemplazaría de facto a Naciones Unidas y a través
de la cual EE.UU. gobernaría el mundo. Por otro: la posición del senador
Barack Obama no está muy lejos de las propuestas de política exterior del
senador McCain. Por cierto, el senador Obama propugna el uso de la fuerza
militar de EE.UU. e intervenciones militares multilaterales en crisis
regionales, con “propósitos humanitarios”, incluso si al hacerlo, hay que
dejar de lado a Naciones Unidas. Por ello, si alguna vez llega al poder, es
seguro que el senador Obama no tendría ningún escrúpulo para adoptar la
visión del mundo del senador McCain. Por ejemplo, ambos candidatos presidenciales
probablemente apoyarían la eliminación de la cláusula que excluye un “primer
ataque” de la convención de la OTAN. Puede ser considerado seguro que con
cualquiera de los dos en la Casa Blanca, el mundo sería un sitio menos lícito
y menos seguro, y no sería más avanzado de lo que ha llegado a ser bajo la
desaforada administración Bush-Cheney.
Sin embargo, es
difícil ver de qué manera este nuevo papel ofensivo de la OTAN pueda servir
los intereses de los países europeos o de Canadá. Europa occidental, en
particular, tiene todo que temer de una resurgencia de la Guerra Fría con
Rusia, y posiblemente con China. La transformación de la OTAN de ser una
organización militar defensiva del Norte del Atlántico a ser una organización
militar ofensiva mundial dirigida por EE.UU. tendrá profundas consecuencias
geopolíticas internacionales en todo el mundo, pero especialmente para
Europa. Europa siente una fuerte atracción económica por Rusia. Entonces,
¿porqué embarcarse en la política agresiva del gobierno de Bush-Cheney de
cercar a Rusia con medios militares expandiendo a la OTAN hasta el propio
umbral de Rusia y colocando escudos de misiles directamente junto a Rusia?
¿No sería mejor para Europa desarrollar relaciones económicas y políticas
armoniosas con Rusia? ¿Por qué preparar la próxima guerra?
Y en cuanto a
Canadá, bajo el gobierno de minoría neoconservadora de Harper, se ha
convertido lamentablemente en una colonia estadounidense de facto en lo que
concierne a los asuntos exteriores, y esto, sin ningún debate serio o
referendo a ese efecto dentro del país. Lo último que Canadá necesita es
seguir adelante por esa ruta minada.
Concluyendo,
parecería que la idea humanista de que la paz, el libre comercio y el derecho
internacional sean fundamentos del orden mundial está siendo dejada de lado a
favor de un retorno a la política de gran potencia y a la diplomacia de la
cañonera. Es una recaída de 100 años.
Es
una vergüenza.
_________________________________
Rodrigue
Tremblay
es profesor emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede
contactarse con él en: rodrigue.tremblay@yahoo.com. Es autor del libro ‘The New
American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano). Su blog: http://www.thenewamericanempire.com/blog
y
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Germán Leyens
es miembro de Rebelión. Esta
traducción se puede reproducir libremente a condición de respetar su
integridad y mencionar al autor, al traductor y la fuente.
URL de este
artículo en Tlaxcala: http://www.tlaxcala.es/pp.asp?reference=5754&lg=es
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7.
Date
de publication: 02/Jun/2008
Candidato McCain: una opción peligrosa.
'Yo creo que el pueblo iraquí nos recibirá como
liberadores.'
Sen. John McCain, (20 de marzo de 2005)
'Como ustedes
saben, hay miembros de al Qaeda que son enviados de regreso a Irán, donde
reciben entrenamiento como líderes, y luego son enviados de regreso a Iraq.'
Sen. John McCain, presunto candidato presidencial del
partido Republicano para las elecciones de 2008. (Amman, Jordania, 18 de
marzo de 2008).
'Evidentemente Irán se encuentra en el camino hacia
la obtención de armamento nuclear.'...'Al final del día nosotros no podemos
permitir que Irán posea armamento nuclear.’
Sen. John McCain.
'Cualquiera que esté en contra de todo el tiempo en
que nosotros (los Estados Unidos) continuemos en Iraq, no entiende acerca de
asuntos militares.'
Sen. John McCain.
'John McCain va a lograr que (Dick) Cheney se parezca
a Gandhi.'
Pat Buchanan, periodista y figura política.
'McCain fue un piloto de combate, que lanzó misiles
teledirigidos con láser desde 35.000 pies. El ya se encontraba muy lejos
cuando ellos impactaban. ¿Qué pasaba
cuando ellos (los misiles) caían en tierra? Él no lo
sabe. Tiene que importarte la vida de la gente. McCain nunca se interesó en
esos temas.'
Sen. Jay Rockefeller (D-W.Va.)
Hay gente que me escribe preguntando que opino acerca
del actual desfile de candidatos presidenciales en los Estados Unidos.
-Primero, quiero hacer una observación en general. El proceso político
estadounidense, especialmente en los niveles presidenciales, es ineficiente e
inhumano. Es un macabra muestra de como los candidatos deben hacer una
campaña durante meses en las primarias o en los caucus en los 50 estados, sobre como
recaudar decenas de millones de dólares y ver su vida privada bajo exposición
y crítica. Con este sistema, no es llamativo que pocos estadounidenses con un
gran intelecto y carácter deseen formar parte de esa pesadilla. La campaña
presidencial actual es la consecuencia de este sistema. Ya no se pueden
encontrar grandes personalidades del calibre de Abraham Lincoln, Franklin D.
Roosevelt, Dwight Eisenhower o John F. Kennedy, a pesar que los más alocados
ya han sido eliminados. Los tres candidatos que quedan en campaña no son de
lo mejor que Estados Unidos puede llegar a ofrecer y apoyar. Déjenme comenzar
con el presunto nominado a candidato presidencial por los Republicanos, el
Senador John McCain (R-AZ).
Mi opinión, en general, relativamente negativa. Por el lado positivo,
el senador McCain tiene una larga trayectoria de independencia en el Senado
de los Estados Unidos, tanta que a veces se refiere a el como un solitario.
Por ejemplo, el Sen. McCain no ha favorecido a muchos Republicanos con su
apoyo a la reforma en las finanzas públicas, denunciando torturas por parte
del estado y aun criticando inicialmente
la forma en que la administración Bush-Cheney comenzó la guerra en
Iraq. A pesar que, se puede decir que el Sen. McCain, luego se ha dado la
vuelta y se ha alineado en forma más cercana a la Casa Blanca Republicana.
Acerca de la cuestión de la tortura, El Sen. McCain prometió cerrar el centro
de detención de Guantanamo Bay. El ha declarado que arreglaría un mayor
dialogo sobre cuestiones climáticas (siempre que China e India aprueben
reducir emisiones de carbono).
También puede decirse que el Sen. McCain no se considera a si mismo
como un candidato 'religioso', y dudo mucho que el vaya a asistir a sesiones
bíblicas semanales, como se informa que George W. Bush hace dentro de los
muros de la Casa Blanca. Estas pueden ser diferencias inconsecuentes con la
presente administración, pero yo creo que son reales.
Por el lado negativo, a pesar de todo, los asuntos en los cuales el
Sen. McCain coincide con el Presidente George W. Bush y el Vicepresidente
Dick Cheney son mucho más numerosos y mucho más importantes. En los asuntos
más importantes, sería 'más de lo mismo' con John McCain. Eso es por lo que
el Presidente George W. Bush ha dicho que el está listo para hacer cualquier
cosa para que sea el Senador John McCain sea electo presidente y que el iba a
recaudar fondos para el. Bush sabe perfectamente bien que una presidencia de
McCain sería como un tercer mandato de su ya fallida presidencia.
Efectivamente, a la gente a la que le gusta lo que Bush hizo o dejó de hacer
durante los últimos ocho años deberían votar por McCain con muy poco miedo de
quedar desilusionados.
En particular, ellos amarían su militarismo y carácter belicoso. Por
otro lado, esos que se sintieron traicionados o que fueron las víctimas de la
administración Bush-Cheney, esto incluye el 81 por ciento de estadounidenses,
que creen que su país va por el camino equivocado, deberían pensar dos veces
antes que de facto se extienda la desastrosa presidencia de Bush aunque sea
un día mas de lo necesario.
Echemos un vistazo a la situación. Por un lado, es esperable que el
Sen. McCain como ha señalado un comentarista, se comporte como un George W.
Bush en esteroides. Algunos van más lejos aún al describirlo como un
candidato que aspira a convertirse en el Presidente McBush porque varias de
sus propuestas duplicarían a las medidas de Bush. Por ejemplo, el Sen. McCain
es partidario de la teoría imperial presidencial, puesta en marcha durante
los años de la administración Bush-Cheney. Tan recientemente, como durante el
pasado 6 de Mayo, el confirmó que si es electo Presidente, el podría
entusiastamente acabar con las restricciones al poder establecidas en la
constitución y abrazaría la proclama de Bush-Cheney de tener un poder de
actuación casi absoluto.
McCain se encuentra particularmente molesto de que las Cortes podrían
ajustarse a la letra y al espíritu de la Constitución de los Estados Unidos y
así rechazar los intentos del Presidente de establecer una cuasi dictadura
con el consiguiente detrimento de las prerrogativas del Congreso. En las
palabras de McCain, el ejercicio del poder presidencial en los Estados Unidos
está demasiado constreñido por la judicatura que 'muestra muy poca
consideración con la autoridad presidencial.' Acerca de esta pregunta en
particular, de cualquier modo, el Sen. McCain parece quererlo de los dos
lados. ¿Es sincero sobre esto o es solo una manera de crear confusión? Por
ejemplo, el 15 de mayo, el trató de distanciarse de la administración
Bush-Cheney diciendo que el apoya el concepto constitucional de frenos y
balances.
¿Cuál McCain es el verdadero McCain? Obviamente, más aclaraciones son
necesarias de manera urgente. Segundo, sobre la política exterior más que
cualquier otra, puede esperarse que McCain sea un McBush plus. Se puede
esperar que el sea una mezcla de el simplista George W. Bush y del rapaz
nacionalismo e intervencionismo de Dick Cheney, los últimos dos siempre
listos para inmoralmente bombardear primero y preguntar después. McCain se
encuentra listo para continuar con su inmoral política exterior.
Así que nadie debería esperar que el sea muy diferente que lo que este
duo ha hecho durante los últimos ocho años, que es un intervencionismo global
agresivo, un desastroso intervencionismo con excesivo militarismo.
Con McCain, los Estados Unidos seguirían siendo el guardián del
planeta. Que llevará hacia una mayor inestabilidad geopolítica a nivel
mundial, mayor deuda para los Estados Unidos, mayores dificultades para el
comercio, especialmente para el petróleo y los commodities.
Va a haber un alto precio que pagar en una presidencia de McCain, sin
temor a equivocarse. El actual desaceleramiento o recesión puede ser solo una
muestra de los tiempos por venir. Ciertamente, escuchándolo, uno tiene la
sensación de que el Sen. McCain jamás a
encontrado una guerra que no le haya gustado. Es más, si fuera por el,
los soldados estadounidenses todavía estarían en Vietnam, en donde él fue
piloto, volando caza-bombardero que tiraban bombas sobre Vietnam del Norte.
El también ha dicho que le gustaría intervenir más directamente en
Sudamérica, y en Medio Oriente, el ha dicho que no le importaría que hubiera
una ocupación militar en esa región por otros cien años.
Bajo la mirada de McCain, Iraq es una colonia estadounidense para
siempre, dando por sentado que habrá una guerra permanente y una ocupación
militar permanente en esa parte del mundo. En 1999, McCain hizo lobby para
que la administración Clinton invadiera con las tropas estadounidenses
invadiera Yugoslavia. ¡Los
Padres Fundadores deberían estar retorciéndose en sus tumbas si
pudieran ver a su querida república convertida en un imperio militarista!
En tercer lugar, el Sen. McCain no parece conocer ni tener ningún
interés en el derecho internacional. Aunque, no es solo el Sen. McCain, que
confunde constantemente a los Sunitas con los Chiitas en Iraq, después de
todo este tiempo, pero el parece estar completamente perdido acerca de la
diferencia de la guerra 'prevenida' versus guerra 'preventiva'.
Guerra Prevenida o un golpe prevenido es una medida de autodefensa
llevada a cabo contra una potencia extranjera que representa una inminente e
inevitable amenaza porque está presta a invadir is está amenazando con atacar
inminentemente. Una guerra preventiva es más una guerra por elección o una guerra
de agresión que es llevada a cabo en anticipo de una pérdida de seguridad o
de una ventaja estratégica en un futuro más o menos cercano, o para el
dominio de territorios extranjeros y recursos. Mientras que una guerra
prevenida es en esencia defensiva por naturaleza, una guerra preventiva es
fundamentalmente imperialistica. En el léxico de McCain, estos dos términos
son confundidos desde que el dijo que el no consideraría el inicio de guerras
prevenidas, cuando de hecho el quiso significar iniciar una guerra preventiva
de agresión 'contra futuros enemigos' que no suponen una amenaza inmediata a
los Estados Unidos. Una guerra prevenida a veces puede ser legal y
justificable, y estar en concordancia con el Artículo 51 de la Carta de las
Naciones Unidas.
Pero una guerra preventiva, al ser planeada y abiertamente como un
acto de agresión, jamás será legal de acuerdo al derecho internacional.
En cuarto lugar, parece ser que el Sr. McCain que tiene tiene un chip
en su hombro, con reminiscencias a George W. Bush, y eso lo hace un hombre
dificil de confiar como el lider de un país tan fuertemente armado como los
Estados Unidos. Por ejemplo, recordando sus días como piloto de la Marina y
como prisionero de guerra durante la guerra de Vietnam, hace unos quince años
atrás, el ahora dice que le gustaría ir a Cuba a 'castigar' a aquellos
soldados cubanos que hirieron a sus compañeros en Vietnam.
El gobierno cubano le respondió que no hubo soldados cubanos en
Vietnam, pero el sigue enojado afirmandolo. Otro paralelismo con el Sr. Bush
es el que el Sr, McCain, que cumplirá 72 años en agosto, acudió a la academia
naval en Annapolis donde rankeo casi al último de su clase, en el puesto 894
de 899 estudiantes, así que no puede esperar ser un 'presidente filósofo', y
esperaríamos que gobierne más con su instinto que con su cabeza.
Quinto, el Sen. McCain es un candidato neoconservador. El lobby
pro-Israelí, ciertamente, y los Neoconservadores, o los que es decir el
pequeño grupo de ideólogos que susurraron consejos al oido a George W. Bush
durante años, y los que comenzaron a susurrar en los de McCain estarían
maravillados de tener a un halcón militar y neoconservador McCain en la Casa
Blanca. Para ellos, esto sería un sueño hecho realidad. Su proyecto de guerra
contra Iran podría volverse una realidad. El Sen. McCain nació en una base
militar estadounidense en un país extranjero (Panamá), y es el hijo y nieto
de militares de carrera. Eso tal vez explique el porque está enamorado con
cualquier cosas militar. Este es un hombre que hay una solución militar a
cualquier problema político. Es de esperar que siga a la 'Doctrina-Bush' de
los neoconservadores. También es esperable que siga a los Neoconservadores
del imperialista y extremo Right Wing Project for the New American Century
(PNAC) que llaman al dominio global estadounidense.
Armado de estas dos 'doctrinas', el Sen. McCain, si es electo
Presidente, se encontraría listo para iniciar en el futuro gratuitas e
ilegales guerras de agresión alrededor del mundo para asegurar la supremacía
estadounidense. A los que le gustó George W. Bush amarán a John McCain. Ellos
tendrán toda la pirotécnia y más. Sea que este acercamiento se bueno para los
Estados Unidos, para su economía o para su reputación o para la estabilidad a
nivel mundial, ese es otro tema.
Sexto, una presidencia de John McCain buscará aumentar el número de
fuerzas armadas de los actuales 750.000 a 900.000 miembros. Bajo su
gobierno, el Pentágono y un
grupo de contratistas de defensa, manejarían el presupuesto de defensa de los
Estados Unidos, que ya se encuentra inflado hasta un punto de ser mayor que
el gasto en defensa de 191 países todos juntos, y podría incrementarse aún
más. Otra bandera roja, es el hecho que McCain se ha convertido en un
anfitrión de lobbistas de extrema derecha para llevar a cabo su campaña y
recaudar dinero. Esto significa que si el es elegido, será un prisionero de
estos elementos ultraderechistas. Lo que no parece ser una perspectiva
promisoria.
Séptimo, el Senador John McCain apoyó los grandes recortes en los
impuestos de los ricos de George W. Bush, lo que ha traido como consecuencia
un gran déficit presupuestario y que ha contribuido en gran medida a poner a
los Estados Unidos en esta precaria situación económica, lo que es decir, cargar
con una moneda en caída y una profundización de su crisis financiera.
No es sorprendente que George W. Bush haya apoyado entusiastamente a
John McCain, aunque tal apoyatura puede ser una espada de doble filo, desde
que los índices de aprobación de la gestión de Bush es la más baja de todos
los presidentes estadounidenses, mientras la gran mayoría de los
estadounidenses creen que su país está yendo en la dirección incorrecta.
Octavo, las cualidades personales de McCain se encuentran abiertas a
cuestionamientos. El es reconocido desde su temprana infancia, de tener
repentinos e incontrolables ataques de furia. Según lo señalado por el
biógrafo Robert Timberg (“JohnMcCain: An American Odyssey”) hasta bien bien
entrado en sus veinte años, es recordado como un hombre violento,'siempre
listo para pelear ante la primera oportunidad que se presentara'. Esta rabia
parece encontrarse en la esencia de su personalidad: al describir a su propia
infancia, McCain ha admitido tener un temperamento reactivo y de pocas pulgas
(ver esto en su libro “Worth the Fighting for: A Memoir”) y ha confesado que
en su juventud 'ante la menor provocación estallaba en un ataque de locura, y
luego repentinamente caía al suelo inconsciente. ¡Cuando me sentía furioso
contenía mi respiración hasta desvanecerme! Luego, sus padres tenían que
bañarlo en agua fria con sus ropas puestas para poder despertarlo. Es
peligroso confiar en un hombre con semejante caracter como para tener bajo su
responsabilidad la custodia de armas nucleares. Incluso algunos de sus
colegas Republicanos del Senado dicen que es demasiado temerario para ser el
comandante en jefe. Y esto está por sobre su actitud de agresivo militarismo
en cuestiones externas y de su obvia y reconocida falta de conocimiento sobre
cuestiones económicas.
Noveno, se encuentra la legítima pregunta acerca de su edad y de su
propio estado de salud. El New York Times se ha quejado acerca de la falta de
información médica relacionada con el presunto candidato Republicano y de lo
poco que la gente conoce acerca de su salud. Después de todo, este no es un
asunto trivial, desde que el Sen. McCain va a tener 72 años en agosto y se
encuentra en recuperación desde agosto del 2000 de una cirugía a causa de un
melanoma cancerígeno, el más maligno de todos los cánceres. Un informe médico
editado recientemente no tranquiliza en estos aspectos.
Y Décimo, desde las críticas de los medios a su acercamientos a un
Ministro negro, también vale la pena hacer notar que el Senador John McCain
ha sido apoyado por uno de las peores figuras del ala derecha religiosa en
los Estados Unidos de hoy en día, el texano anticatólico tele-evangelista
John Hagee, el cual se ha referido al huracán
Katrina como un castigo de Dios a New Orleans; también se ha referido
hacia la Iglesia Católica Romana como 'la Gran Ramera' al que llamó un 'falso
culto' y 'la iglesia apóstata'. Hay 60 millones de católicos en los Estados
Unidos y ellos deberían percatarse de estas insinuaciones.)
Y por sobre todo, el también ha declarado que Dios envió a (Adolfo)
Hitler para perpetrar el Holocausto ¡para forzar a los judios a marcharse a
Israel! Por eso es ciertamente legítimo preguntarse porque está toda esta
atención de la prensa en el Senador Barack Obama y su asociación con un
polémico pastor. ¿No se considera a esto doble discurso?
Para concluir, cuando todos los puntos se conectan, para quedar claro:
Senador '100 años' John McCain debe ser considerado un hombre demasiado
peligroso y demasiado impredecible para que se le encomende la presidencia de
un país tan fuertemente armado. ¿Realmente los estadounidenses quieren a un
hombre al que algunos llaman como 'Senador Cabeza Caliente' y ubicarlo en un
puesto de tan alta responsabilidad? Ahora esperemos que suficientes
estadounidenses se den cuenta de todo antes que todo suceda, no después.
Si los estadounidenses realmente creen que su país se está moviendo en
la dirección equivocada, ¿Realmente tiene sentido alinearse tras un candidato
que lo único que quiere hacer es ir aún más allá en esa misma dirección?
Hay muchos asuntos importantes más relacionados con el Sr. McCain que
los medios deberían mostrar, pero de hecho no lo hacen.
Por ejemplo, déjenme señalar que el Senador McCain se en contra de las
regulaciones públicas sobre los altos ejecutivos de empresas, lo que continua
costando al público miles de millones de dólares. Recientemente, el Sen.
McCain se ha opuesto a una propuesta agrícola porque esta propuesta pretendía
regular el intercambio futuro de energía, un mercado que fue famosamente
abusado cuando Enron Corp. manipuló los precios de la electricidad en
California en el 2001 robándoles a los californianos millones de dólares.
Déjenme recordar también que alrededor de veinte años atrás, el Sen.
McCain fue acusado de corrupción luego de descubrirse que se encontraba
profundamente involucrado en el
escándalo Savings & Loans, después de descubrirse que el mismo
junto con otros cuatro senadores habían intervenido para prevenirlos ante las
normas de la Federal Home Loan Bank Board de algunas de las más arriesgadas y
compañías prestamistas, como la Lincoln Savings and Loan Association of
Irvine en California. Asimismo, el Sen. McCain y los otros cuatro senadores (
los Cinco de Keating: John McCain más John Glenn y Alan Cranston, Don Riegle,
y Dennis DeConcini) recibieron $ 1,3 millones en contribuciones de Charles
Keating, encargado de Lincoln Saving and Loan Association. El Sen. McCain fue
llamado por el Comité de Ética del Senado por maniobras de ‘poco juicio’ al
intervenir ante los reguladores federales en beneficio de Keating. Los otros cuatro senadores han dejado
la política, pero McCain aún continua fuertemente y es presumiblemente el
candidato Republicano para las elecciones presidenciales del 2008 en los
Estados Unidos.
Ahora recordemos que el Sen. McCain ha estado detrás de Bush en la
Guerra de Iraq desde el día uno.
De hecho, el Sen. McCain fue el que respondió a la magistral denuncia
realizada por el Sen. Robert Byrd sobre la guerra de Bush, el 19 de Marzo de
2003, y fue el que defendió a la administración Bush-Cheney en la decisión de
ir a la guerra. Por eso, aquellos que se oponen a la guerra de Iraq no pueden
votar por McCain, deje que ellos se las arreglen con su conciencia. Aquellos
a los que le gustan las guerras de agresión no provocadas esos deberían votar
por McCain.
Hay muchos cadáveres en el closet del Sen. McCain. Si los medios
realmente hicieran su trabajo, el público debería conocerlo más antes de
votar por el. Pero este no parece ser el caso.
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Rodrigue
Tremblay
es profesor emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede
contactarse con él en: rodrigue.tremblay@yahoo.com. Es autor del libro ‘The New
American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano). Su blog: http://www.thenewamericanempire.com/blog
y
_____________________________________________
_______________________________________
N.B.: Traducido del
inglés por Agustin Funes, Argentina
6.
Date de publication: 17/08/2007
Cumbre de Montebello, 20-21 de agosto de 2007:
Canadá y el Proyecto Unión Norteamericana
Traductor: Guillermo F. Parodi y revisado por Horacio
Garetto
"Un acuerdo [ con los Estados Unidos ] con el
fin de armonizar las normas del comercio, la seguridad o la defensa, obligaría,
en definitiva, a Canadá y México... a ceder a los Estados Unidos el poder
real sobre el comercio internacional, la inversión internacional, la
normativa medioambiental, la inmigración, y, en gran parte, sobre la política
exterior, e incluso sobre las políticas fiscales y monetarias."
Roy McLaren, ex ministro liberal federal canadiense
Se puede esperar una reacción muy negativa por parte
de la población canadiense, y también de las estadounidenses y mexicanas,
cuando conozcan en detalle lo que el trío de Bush-Calderon-Harper elaboraron
minuciosamente estos últimos años en el mayor secreto y en ausencia de ningún
debate público.
En
efecto, los tres gobiernos, relativamente impopulares, asentados actualmente
en Washington, Ottawa y México, se asociaron a enormes compañías, la mayoría
estadounidenses, con el fin de establecer las bases de una futura Unión
Norteamericana (UNA), también llamado el proyecto para una "Integración
Profunda". Se trataría de una nueva alianza, de tipo permanente, dentro
de la cual los estadounidenses tendrían de hecho una influencia
preponderante. Esta unión obligaría a Canadá y a México a armonizar numerosas
leyes y reglamentos en función de los intereses del mundo de los "Big
Business", y de los del gobierno estadounidense, sobre todo preocupado
por sus ambiciones imperiales y no democráticas a través del mundo.
Por
supuesto que tal plan de integración continental avanzada, tanto a nivel
económico como político, se aleja considerablemente de la idea original de
intercambios equitativos y libres, para los bienes y los servicios, a causa
de la abolición de las barreras arancelarias y no arancelarias entre los
países del hemisferio. Esta idea previamente tomó forma con el Acuerdo de
libre comercio de 1988, entre el Canadá y los Estados Unidos. Más tarde, en
1994, Canadá tuvo que aceptar que México se acople al Acuerdo de Libre
Comercio Norteamericano (NAFTA, por sus siglas en inglés), siendo obligado
también a hacer concesiones sustanciales en cuanto a la aplicación de la Ley
sobre Inversión Canadá, la cual regula las tomas de control extranjeras de
compañías canadienses, además de garantizar a los Estados Unidos un acceso
privilegiado a los recursos energéticos canadienses. Todo ello habría debido
bastar para abrir el mercado canadiense (estadounidense en el original. NdT)
a las empresas estadounidenses (canadienses en el original. NdT). Parece, sin
embargo, que no es en absoluto el caso. Las grandes sociedades y el gobierno
estadounidense quieren servirse del pretexto de la lucha al terrorismo para
ir mucho más lejos y extraer aún más concesiones por parte del Canadá.
En
efecto, bajo la presión de las grandes empresas, la mayor parte
estadounidenses, que tienen instalaciones en los dos lados de la frontera, y
de las preocupaciones por la seguridad del gobierno estadounidense, la idea
inicial de libre comercio se agrandó y pasó a un nivel bien superior. Lo que
se propone es ni más ni menos que transformar los acuerdos de libre comercio
en una organización política paraguas que sería una especie de organización
paralela a la Unión Europea con su reagrupación de 27 países.
Realmente,
el proyecto norteamericano hasta podría sobrepasar lo realizado por la UE en
cuanto a integración económica y política. Así pues, en Europa, las dos
docenas y aún más de países miembros conservaron su dominio sobre sus fuerzas
armadas y sobre su política exterior y, lo que es importante, no se encuentra
ningún país en posición de ejercer una influencia hegemónica sobre el
conjunto de la Unión. Ese no sería, por supuesto, el caso en América del
Norte, por el peso preponderante de los Estados Unidos.
En
los hechos, lo que está en juego podría conducir a Canadá, a México y a los
Estados Unidos, tres países muy diferentes en cuanto a población, cultura y
orientaciones, a integrar de facto sus fuerzas armadas y a fusionar sus
políticas exteriores, para formar una especie de Fortaleza Norteamericana, la
cual operaría necesariamente bajo el protectorado de los Estados Unidos.
Necesariamente, en efecto, serían los Estados Unidos y su gobierno los que
tendrían el bastón de mando en tal alianza, mientras que se relegaría a los
dos socios restantes al estatuto de casi colonias políticas y económicas.
Dudo
que eso pueda funcionar. Por una parte, los canadienses nunca aceptarán que
su país se convierta en una colonia de los Estados Unidos y el actual
gobierno minoritario de Stephen Harper sufrirá las consecuencias si persiste
en esta dirección. Los canadienses no desean de ninguna manera ver que sus
fuerzas armadas y su política exterior se funden, de facto, en las de la
América Imperial. Por otra parte, no desean en ningún caso ver sus recursos
naturales colocados bajo control estadounidense y que sean explotados casi en
su totalidad por empresas de ese país, que tengan poco o nada de
consideración por la soberanía del Canadá y por el bienestar de sus
habitantes. Del mismo modo, la gran mayoría de los canadienses no desean ver
desaparecer el dólar canadiense en favor de un dólar estadounidense cada vez
con menos prestigio en el mundo, como algunos lo sugirieron.
Sin
embargo, todos estos temores podrían concretarse a largo plazo si tienen
éxito los esfuerzos, en gran parte secretos, que actualmente se despliegan a
los más altos niveles, en el marco de la operación misteriosa conocida bajo
el acrónimo inglés de "SPP", acrónimo que indica que el programa
fue bautizado con el nombre de Cooperación Norteamericana para la Seguridad y
la Prosperidad (se usará el acrónimo SPP, en algunas referencias. NdT),
conocido también por la denominación de "Integración Profunda".
Esta iniciativa de integración fue oficialmente lanzada en ocasión de una
Cumbre entre George W. Bush (EE UU), Vicente Fox (México) y Paul Martin
(Canadá), que tuvo lugar en la ciudad de Waco, en Texas el 23 de marzo de
2005.
Son
las grandes empresas canadienses y compañías cada vez menos
"canadienses", tal como Alcan a punto de ser vendida a la británica
Río Tinto, y filiales canadienses de empresas estadounidenses, las que están
a la cabeza de esta campaña en favor de una Unión Norteamericana. En Canadá,
estas empresas se agrupan en el Consejo Canadiense de los Jefes de Empresas
(CCCE, por sus siglas en francés), que presiona al gobierno Harper en favor
del plan. –El Consejo Canadiense de los Jefes de Empresas cuenta con
alrededor de 150 miembros corporativos.
Junto
a grandes sociedades y bancos canadienses, se encuentran las filiales de las
grandes compañías estadounidenses instaladas en Canadá, como las empresas: du
Pont, FED X, General Electric, General Motors, Chrysler, Hewlett-Packard,
Home Depot, IBM, Imperial Oil, Kodak, 3M, Microsoft, Pratt y Whitney, Suncor,
Wyeth, Xerox, etc. - Para los dirigentes de estas empresas, el Canadá no es
un país distinto de los Estados Unidos, sino un mercado adyacente que es
importante para invertir y para controlar.
Hace
cuatro años, en enero de 2003, que el CCCE lanzó su Iniciativa Norteamericana
de Seguridad y Prosperidad (INASP). Los políticos se acoplaron más tarde. Los
grandes objetivos de la iniciativa del CCCE se agrupaban inicialmente en una
estrategia de cinco puntos:
1
– La redefinición de las fronteras entre Canadá, Estados Unidos y México;
2
– La maximización de las eficiencias reglamentarias;
3
– La negociación de un pacto continental global de seguridad energética;
4
– La negociación de una alianza militar para la defensa norteamericana;
5
-- Y, la creación de un nuevo marco institucional para la nueva Unión
Norteamericana.
Más
tarde, el Consejo Canadiense de los Jefes de Empresas se asoció a otras dos
organizaciones: al "Council on Foreign Relaciones", un organismo
estadounidense conocido por su apoyo a la guerra de George W. Bush contra
Irak, y al "Consejo Mexicano de Asuntos Internacionales" mexicano.
El
grupo de trabajo conjunto, bautizado como "Independent Task Force on the
Future of North America”, publicó un informe en mayo de 2005 cuyo título era
"Construir una Comunidad Norteamericana". El informe proponía 39
recomendaciones específicas cuyo objetivo era llegar a hacer desaparecer de
facto las fronteras y de establecer un único espacio económico asegurado,
gracias a un acuerdo político norteamericano entre los Estados Unidos, Canadá
y México.
En
pocas palabras, la recomendación central del grupo de trabajo era constituir,
a partir de 2010 (¡¡¡en solamente tres años!!!) una comunidad económica
asegurada para el conjunto del continente, la Unión Norteamericana, con un
perímetro común incluyendo una estructura arancelaria común, un sistema común
de seguridad, todo combinado con la emisión de una tarjeta común de tránsito
fronterizo. –Se tiene con eso la esencia del proyecto para una
"Integración Profunda": un único mercado, una única frontera
económica, y un único sistema oficial de seguridad. Por el momento nadie
tiene la idea de una "sola bandera" o de una "misma
moneda", pero eso podría venir a largo plazo.
Es
este proyecto que fue objeto de debates en cumbres políticas realizadas en
Waco, Texas, en 2005, con el fin de hacer el lanzamiento, continuadas en
marzo de 2006, en Cancún, México. En esta última cumbre, se acordó crear a un
Consejo de la Competitividad Norte- Americana, compuesto de 30 hombres de
negocios provenientes en número igual de cada país. Es ahora a este grupo de
trabajo trinacional que incumbe establecer las prioridades del programa SPP y
controlar el proceso de integración profunda gracias a transformaciones
gubernamentales en los tres países. – Los días 20 y 21 de agosto próximo, en
una Cumbre en el Castillo Montebello, situado en Montebello, Quebec, el
presidente estadounidense George W. Bush, el primer ministro canadiense
Stephen Harper y el presidente mexicano recientemente elegido, Felipe
Calderón, se encontrarán para discutir de los progresos registrados en el
desarrollo del programa SPP, en lo que será la tercera Cumbre.
La
mayoría de los Canadienses pensaban, hasta hace poco, que la iniciativa
trilateral emprendida tenía por objeto sobre todo facilitar el comercio y los
viajes entre los tres países, de una manera compatible con las nuevas
exigencias de seguridad que resultaron desde los acontecimientos del 11 de
septiembre 2001.En efecto, si era ese el único objetivo de estos debates
trilaterales a nivel político y burocrático, los cuales por otra parte comenzaron
a partir de 2001, la mayoría aceptaría que es necesario llegar a nuevos
acuerdos administrativos con el fin de reducir la duración de las demoras de
los coches y camiones en los puestos fronterizos, sea mediante la ampliación
de las instalaciones físicas, sea por la instauración de pre-aduanas. En este
sentido, la gente no tendría el temor de ver a su Gobierno prepararse para
abandonar pedazos enteros de soberanía nacional.
Más
de uno sospecha, sin embargo, que las largas líneas de camiones canadienses
que se observan frecuentemente a los puestos fronterizos estadounidenses,
seis años después del 9/11, dan prueba de una cierta mala fe por parte del
gobierno estadounidense, que parece utilizar la amenaza terrorista para
acrecentar su proteccionismo y para ejercer presiones indebidas sobre el
gobierno relativamente inexperto de Stephen Harper. Los canadienses no
olvidan, en efecto, cómo el gobierno de George W. Bush se ha negado a
someterse a los resultados de los numerosos juicios de los tribunales de
arbitraje del NAFTA, y ha forzado el Canadá a aceptar un acuerdo de comercio
regulado para la madera de construcción.
Sea
como fuese, uno debe aceptar la evidencia de que los objetivos del proyecto
"Integración Profunda" van mucho más lejos que la simple reducción
de los períodos de demora en los puestos fronterizos. Estos objetivos son muy
numerosos, muy controvertidos y muy aventurados para la soberanía nacional
del Canadá, ya que van mucho más lejos que aumentar simplemente las
instalaciones fronterizas y armonizar las medidas de control para los flujos
comerciales y turísticos.
Realmente,
el objetivo último de la operación "Integración Profunda" es llegar
a crear a una Unión Norteamericana de carácter político, y no solamente
económico, dentro del cual los tres países, sobre todo un país como el
Canadá, vendrían a perder elementos importantes de su soberanía nacional.
Sería una estructura política y económica que se asemejaría a la Unión
Europea, con sus dos docenas y aún más países miembros, pero que tomaría en
Norteamérica una coloración imperialista. - El NAFTA se transformaría en una
unión aduanera y forzaría a los dos países menos poderosos a adaptar sus
leyes y reglamentos para que se ajusten a las leyes y reglamentos
estadounidenses, incluida la obligación de ajustarse a las políticas
estadounidenses en cuanto a defensa y política exterior.
Como
se ve, se está bastante lejos de la idea de facilitar simplemente los
controles fronterizos para el movimiento de los bienes y personas. Lo que
estas Cumbres tenidas en secreto contemplan es más bien la creación una nueva
alianza política global entre los Estados Unidos, Canadá y México. Pero,
debido a la fuerza de la gravedad, eso significaría, en la práctica, que los
Estados Unidos harían del Canadá, y hasta un determinado punto de México,
casi colonias de los EE.UU. - En efecto, los Estados Unidos son una especie
de elefanta que hace lo que se le viene a la cabeza, sobre todo desde que es
dirigido por el tándem Bush-Cheney, mientras que el Canadá y México hacen, lo
mejor que pueden, respectivamente el papel de un pequeño castor y un pequeño
zorro a su lado. Esto podría tener como consecuencia deteriorar
considerablemente la calidad de la democracia canadiense.
Y,
es allí donde la albarda hiere. En cuanto un país de tamaño medio acepta
fusionar su política de la defensa con la de un gran país –como son los
Estados Unidos, que por añadidura son imperialistas–, se vuelve muy difícil
para el país conservar una política exterior autónoma. - Su soberanía nacional
corre el riesgo entonces de reducirse y comprometerse de una manera
irreversible.
Son
numerosos los canadienses que temen con justa razón que el proyecto de
"Integración Profunda" que es actualmente objeto de debates, y que se
agita agresivamente en algunos medios, obligue a Canadá a dejar caer toda
veleidad de tener una política exterior independiente de la de los Estados
Unidos, a ver sus Fuerzas Armadas pasar a ser dependientes de las de los
Estados Unidos, y, - a abandonar su control sobre los ingresos económicos y
el desarrollo de sus recursos naturales, especialmente el control sobre los
recursos en petróleo y gas, así como sobre los recursos hidráulicos e
hidroeléctricos.
Algunos
entreven incluso el día en que se harán sentir presiones para que el Canadá
abandone el dólar canadiense, en favor de el dólar estadounidense, provocando
por el hecho mismo la pérdida de independencia para sus políticas monetarias
y fiscales. ¿Si estas aprehensiones e inquietudes pueden parecer exageradas,
podemos sin embargo preguntarnos sobre la magnitud de las precauciones que se
están tomando para salvaguardar la soberanía y la independencia del Canadá?
¿Cuáles serían los fundamentos democráticos de una unión política ampliada?
¿Cuáles son los costes políticos y económicos con relación a las ganancias
económicas anunciadas? No se ha emprendido estudio alguno, que yo sepa, que
haya evaluado correctamente estas cuestiones con el fin de proporcionar un
esclarecimiento válido para un debate público de buena calidad.
Por
lo tanto, estamos forzados a sacar la conclusión que el proyecto para una
"Integración Profunda" y avanzada de Canadá en el seno americano es
fundamentalmente defectuoso, si no sencillamente subversivo a nivel político.
No hay ningún debate público articulado sobre lo que está en juego, aunque
tarde o temprano el gobierno minoritario de Stephen Harper deberá
necesariamente consultar y convencer a la población canadiense antes de
formular las leyes que permitirían concretar la aplicación del proyecto.
Tal
debate público no tuvo lugar hasta ahora. Todo al contrario, todo parece ser
hecho para impedir a la población seguir el hilo de lo que se discute, ya que
todo se desarrolla a puertas cerradas. Con esto debería bastar para plantearse
dudas, aunque estos debates a más alto nivel político no tienen aún fuerza de
ley. En un futuro más o menos alejado, los acuerdos ad hoc que son
actualmente objeto de debates deberán concretarse en acuerdos formales o
incluso insertarse en un nuevo Tratado entre los tres países. Se niega que
sea esa la intención, pero la lógica de la operación aboga mucho por tal
desenlace.
Personalmente,
creo que lo que está en juego es suficientemente importante como para que,
tarde o temprano, se realice un referéndum pan-canadiense sobre toda la
cuestión de la "Integración Profunda". En efecto, es imposible
decidir con justicia sobre un tema de tal trascendencia en el marco de una
elección general, ya que un partido político puede tomar el poder con una
minoría de votos entreverándose entre varios otros partidos. Una elección
general no puede aportar la legitimidad requerida por un proyecto político de
semejante trascendencia. Para lograrse, sería necesario un referéndum
pan-canadiense en el que la población soberana pueda pronunciarse sobre la
cuestión.
____________________________________________________
Nota del Traductor: Se han omitido
los hipervínculos del texto original que llevaban a textos en francés no traducidos
al español, salvo los de Wikipedia que se omitieron por tratarse solo de
información general.
________________________________________________________
Rodrigue Tremblay es profesor
emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede contactarse con él
en: rodrigue.tremblay@yahoo.com.
Es autor del libro ‘The New American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano).
Su blog: www.thenewamericanempire.com/blog
y
www.TheCodeForGlobalEthics.com/____________________________________________________________
Artículo
original publicado el 9 de agosto de 2007
Sobre el autor
Guillermo
F. Parodi y Horacio Garetto son miembros de Cubadebate y Rebelión. Parodi es
también miembro de Tlaxcala, la red de traductores por la
diversidad lingüística. Esta traducción se puede reproducir libremente a
condición de respetar su integridad y mencionar al autor, al traductor, al
revisor y la fuente.
URL de este artículo en Tlaxcala: http://www.tlaxcala.es/pp.asp?reference=3599&lg=es
5.
Imperialismo y fascismo crecientes en Estados Unidos
AUTOR: Rodrigue TREMBLAY
Traducido
por Mar Rodríguez
«Si la tiranía y la opresión ocupan esta tierra, será como luchar
contra un enemigo extranjero.»
James Madison (1751-1836), cuarto presidente de
Estados Unidos y autor de la Constitución.
«Cuando el fascismo entre en Estados Unidos, vendrá envuelto en la
bandera y portando la cruz.»
Sinclair Lewis, It Can't Happen Here, 1935.
«Los desgraciados acontecimientos en el extranjero nos han vuelto a
enseñar dos sencillas verdades sobre la libertad de un pueblo democrático. La
primera es que la libertad de una democracia no está a salvo si el pueblo
tolera el crecimiento de un poder privado hasta tal punto que se vuelva más
fuerte que el estado democrático mismo. Eso es, en resumen, fascismo: la
posesión del gobierno por parte de una persona, grupo u otro poder privado
controlador.»
Franklin D. Roosevelt (1882-1945), 32.º presidente de
Estados Unidos.
«... Un imperio es despotismo y un emperador es un déspota, sin
límites legales ni nada que no sea su propia voluntad; es una tiranía más
absoluta que la monarquía absoluta. Pues, aunque la voluntad de un monarca
absoluto es la ley, sus edictos deben registrarse en los parlamentos. Esta
formalidad no resulta necesaria en un imperio.»
John Adams (1735-1826), segundo presidente de Estados
Unidos.
«Soy el comandante en jefe, ¿sabe?, no necesito explicar nada, no
tengo que explicar por qué digo las cosas. Eso es lo interesante de ser
presidente. Quizá tenga que explicarme alguien por qué dice algo, pero yo no
siento que deba una explicación a nadie.»
George W. Bush, citado en el libro Bush at War de
Bob Woodward.
Puede
ser, en parte, a consecuencia de los ataques terroristas del 11 de septiembre
de 2001 y
la sensación de una creciente amenaza externa de los islamistas fanáticos,
pero resulta indudable que en los Estados Unidos del siglo XXI están
aumentando el imperialismo hacia fuera y el fascismo hacia dentro. Resulta
sorprendente porque, junto con el comunismo totalitario, estas fueron
precisamente las enfermedades políticas más desastrosas del siglo XX contra
las cuales lucharon Estados Unidos y otros países democráticos. Provocaron
dos guerras mundiales y convirtieron el siglo XX en el más sanguinario de la
historia de la humanidad. La evolución resulta importante no sólo para Estados
Unidos, sino también para los demás países democráticos, porque si Estados
Unidos, con una de las mejores constituciones democráticas del mundo, cae en
una forma de totalitarismo benévolo, ¿cuál es la suerte de la democracia en
el resto del mundo?
Antes
de continuar, vamos a definir algunos términos. ¿Qué es imperialismo? ¿Qué es
fascismo? Y ¿qué es el totalitarismo? ¿Qué es democracia?
En
primer lugar, imperialismo es el uso de la fuerza en las relaciones
internacionales fuera del ámbito legal y de las exigencias de la autodefensa,
con el objeto de tomar el control de países extranjeros, su población y sus
recursos, y con la expresa intención de cambiar su cultura o sistema de
gobierno.
—El
mejor libro sobre imperialismo es la obra de J.A. Hobson, Imperialismo
(1902).
En
segundo lugar, el fascismo es un régimen político caracterizado por un alto
grado de concentración del poder en el estado, en un partido político o en
una persona, acompañado de una forma mesiánica y beligerante de nacionalismo,
mediante la usurpación de las prerrogativas legislativas y judiciales por la
rama ejecutiva del gobierno, la supresión de las libertades individuales en
el país, la adoración de los símbolos nacionales como la bandera, el aumento
del militarismo y la expansión militar en el extranjero, a menudo para vengar
alguna supuesta humillación.
—Uno
de los mejores libros sobre fascismo es la obra Anatomía del fascismo (2004) de Robert
O. Paxton.
En
tercer lugar, el totalitarismo es un concepto amplio que se refiere al
ejercicio del poder por un partido o por una persona en un país mediante la
fuerza, sin restricción de leyes ni normas.
—Quizá
el mejor libro sobre totalitarismo sea Los orígenes del totalitarianismo (1958), de
Hannah Arendt.
Por
último, la
democracia
es una forma de gobierno en la cual las preferencias de los ciudadanos
son de crucial importancia para la adopción de políticas públicas y las
personas eligen un gobierno del pueblo, para el pueblo y por el pueblo. Se
basa en la regla de la ley, la descentralización y la separación de poderes,
y en la protección de las libertades fundamentales y los derechos
individuales. Es la antítesis del imperialismo, el fascismo y todo tipo de
totalitarismo.
—
Un análisis clásico de la democracia de estilo estadounidense es el de Alexis de
Tocqueville en La
democracia en América (1835).
Analicemos
algunos de los hechos y acontecimientos que han tenido lugar en los últimos
tiempos en Estados Unidos. Cuando se unen para formar un todo, constituyen un
marco político y legal muy robusto que podría permitir al presidente George
W. Bush o a cualquier otro político dirigir Estados Unidos con decretos, en
lugar de mediante la voluntad del pueblo.
En
primer lugar, se encuentra la doctrina neoconservadora imperialista adoptada
por el gobierno de Bush y Cheney, que se utilizó para iniciar la invasión
militar ilegal de Irak en marzo de 2003. Esto obedecía a la doctrina
imperialista de Bush de guerras preventivas, unilateralidad internacional y
supremacía militar asertiva estadounidense en todo el mundo. Según la
doctrina de política exterior de orgullo desmedido, Estados Unidos podría
invadir cualquier país, especialmente en Oriente Medio, para imponer un
gobierno democrático local favorable a Estados Unidos y sus aliados. El país
ocupado se convertiría entonces en un modelo para otros países, los cuales
adoptarían el mismo tipo de régimen político e iguales políticas. Ya
conocemos todos el resultado que ha obtenido esta doctrina imperialista en
Irak y sus desastrosas consecuencias.
La
doctrina de Bush de 2002, al afirmar el derecho de Estados Unidos a invadir
otros países por razones vagas de ingeniería social, construcción de la
nación o cambio de régimen, es contraria a los principios de Nuremberg y a la
prohibición de las guerras agresivas que se hace en la Carta de las Naciones
Unidas, ideas ambas que habían tenido un fuerte apoyo de los líderes
estadounidenses hace sesenta años. Por ejemplo, la Carta de Nuremberg
estipula que: «El inicio de una guerra de agresión... no sólo es un crimen
internacional, es el crimen internacional supremo». En cuanto a la Carta de
la ONU, su preámbulo afirma que se ha establecido «para evitar el azote de la
guerra a las generaciones venideras».
En
segundo lugar, en un modo que recuerda vagamente al régimen de Adolf Hitler
con la suspensión del derecho de habeas corpus en Alemania el 28 de febrero de 1933, el régimen
de Bush y Cheney también ha suspendido ese mismo derecho en Estados Unidos.
En efecto, el 17 de octubre de 2006, el presidente George W. Bush firmó la
ley S.3930
sobre Comisiones Militares, que elimina el derecho de habeas corpus
para extranjeros acusados de terrorismo y para estadounidenses y extranjeros
calificados como «combatientes enemigos» por la rama ejecutiva. Según esta
ley, cualquier persona, ciudadana o no, puede verse privada de la protección
del proceso debido a capricho de la rama ejecutiva y permanecer en prisión
por tiempo indefinido sin recurso legal. Estados Unidos es probablemente el único
país del mundo que, tras haber suspendido el derecho de habeas corpus, continúa calificándose
de país «democrático».
Tercero:
la Ley
sobre autorización de defensa de 2006 (H.R. 1815), aprobada por el congreso
el 30 de septiembre de 2006 y ratificada por el presidente George W. Bush el
17 de octubre de 2006, autoriza al presidente a imponer la ley marcial en el
caso de que se produzca un «incidente» terrorista, si él u otros funcionarios
federales perciben una alteración del «orden público». Podría aplicarse la
ley marcial, por ejemplo, como respuesta a un ataque terrorista, pero no se
excluye la posibilidad de que se imponga si algunas protestas contra la
guerra se convirtieran en acciones desordenadas, o después de algún disturbio
político importante. Puesto que el gobierno actual de Bush y Cheney no halló
problema alguno cuando declaró una guerra en otro país con un pretexto, ¿qué
les impediría imponer la ley marcial en el país con otro pretexto?
En
cuarto lugar, debemos recordar que cuando el Congreso aprobó la Ley sobre
insurrección en 1807, el objetivo era la importante restricción de la
capacidad del presidente para desplegar el ejército en Estados Unidos. La Ley
de Posse Comitatus de 1878 reforzó estas restricciones al imponer una condena a dos
años de prisión a cualquier persona que utilizará al ejército en Estados
Unidos sin permiso expreso del Congreso. En efecto, su sección 1385, (uso del
ejército y la aviación como posse comitatus), en su enmienda posterior, establece que: «Quienquiera
que, a excepción de los casos y las circunstancias expresamente autorizados
en la Constitución o mediante una ley del Congreso, utilice de forma
voluntaria alguna parte del ejército o de las fuerzas aéreas como posse comitatus
o de otro modo para ejecutar la ley, será multado según esta sección o
encarcelado durante no más de dos años, o ambos».
Todas
estas protecciones han quedado eliminadas. En efecto, la adopción de la Ley
de autorización de la defensa nacional para el año fiscal 2007 (H.R. 5122)
cambió el nombre de la disposición clave en el libro de estatutos de «Ley
contra la insurrección» a «Ley sobre la obligación del cumplimiento de las
leyes para restaurar el orden público». Mientras la Ley contra la
insurrección de 1807 en Estados Unidos establecía que el presidente sólo
podría desplegar las tropas en el país «para aplastar, en un estado, toda
insurrección, violencia doméstica, combinación ilegal o conspiración», la nueva
ley permite al presidente, no sólo declarar la ley marcial y gobernar por
decreto, sino también tomar el mando de las tropas de la Guardia Nacional sin
la autorización de los gobernadores de los estados. La ley también aumenta la
lista de los casos permitidos para la proclamación de la ley marcial, con los
«desastres naturales, epidemias u otra emergencia de sanitaria grave, ataque
o incidente terrorista u otro problema», cuyo ámbito no se limita ni queda definido.
Se han eliminado todas las salvaguardas contra el uso del ejército en el país
en favor de la concesión de nuevos poderes al presidente, que puede hacerlo
casi a capricho.
En
quinto lugar, la directiva presidencial sobre seguridad nacional, firmada
por el presidente George W. Bush el 4 de mayo de 2007, hecho que no recibió
cobertura en los medio de comunicación estadounidenses mayoritarios ni se
comentó en el Congreso de Estados Unidos, va incluso más allá y declara que,
en el caso de que se produzca un «acontecimiento catastrófico», el presidente
puede convertirse en un dictador de hecho: «El presidente liderará las
actividades del gobierno federal para garantizar el gobierno constitucional».
En
sexto lugar, el 15 de marzo de l2004, la Casa Blanca de Bush y Cheney
autorizó, sin aprobación del Ministerio de Justicia y sin tener en cuenta las
objeciones del entonces fiscal general, John Ashcroft, el programa de espionaje doméstico
y escuchas telefónicas sin supervisión judicial adecuada. Esto fue un programa ilegal de
espionaje doméstico, puesto que violaba la Ley sobre vigilancia en el
extranjero mediante el espionaje, de 1978, que establecía un panel de jueces para
decidir en secreto sobre las solicitudes de permiso para las escuchas
telefónicas. Cuando un gobierno comienza a quebrantar la ley, no hay modo de
saber de antemano adónde y hasta dónde llegará. Es campo abierto.
Por
último, sobre la práctica de someter a tortura y otros tratamientos degradantes a
los detenidos, a pesar de la clara obligación de no hacerlo según la
legislación internacional y estadounidense, resulta verdaderamente sorprendente
que el gobierno de Bush y Cheney necesitaran un recordatorio del Tribunal
Supremo en junio de 2006, explicando que debían cumplir el Convenio de
Ginebra. Al
parecer, a ellos no se les había ocurrido.
Hay
siete hechos ominosos entre los más graves, algunos de los cuales han pasado
claramente inadvertidos en Estados Unidos, pero que harían revolverse en sus
tumbas a los padres de la Constitución estadounidense, si pudieran ver lo que
se está haciendo con su obra. Técnicamente, el ciudadano medio continúa
disfrutando en Estados Unidos de bastante libertad personal, pero esto podría
cambiar en menos que canta un gallo o, más exactamente, en lo que se tarda en
estampar una firma. No cabe duda de que durante los últimos seis años el
gobierno de Bush y Cheney ha llevado a Estados Unidos hacia el imperialismo y el
fascismo.
Esto
no niega que vivimos en tiempos difíciles y peligrosos, pero los
estadounidenses deben rezar para que no se produzca ningún acontecimiento
catastrófico durante el gobierno de George W. Bush, porque dispone de todos
los mecanismos y dispositivos necesarios en marcha para suspender las
libertades civiles e imponer un régimen fascistoide a los estadounidenses
cuando se presente una excusa. Este es un pensamiento esclarecedor.
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Rodrigue Tremblay es profesor
emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede contactarse con él
en: rodrigue.tremblay@yahoo.com.
Es autor del libro ‘The New American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano).
Su blog: www.thenewamericanempire.com/blog
y
www.TheCodeForGlobalEthics.com/______________________________________________________________
Artículo
original publicado el 2 de julio de 2007
Sobre el autor.
Mar Rodríguez es miembro de Tlaxcala, la red de
traductores por la diversidad lingüística. Esta traducción se puede
reproducir libremente a condición de respetar su integridad y mencionar a sus
autores y la fuente.
4.
20 Citas del presidente George W. Bush
12
Diciembre 2006
1.
“Creo que Dios
quiere que yo sea presidente.”
["I believe God
wants me to be president" is a Bush statement during a meeting
with Rev. Richard Land, head of the public policy
arm of the Southern Baptist Convention, in 1999.]
2. [Fui] “escogido
por la gracia de Dios para dirigir en ese momento.”
([I was] "chosen by the grace of God to lead at that
moment", is a Bush quotation reported by Michael Duffy in
Time magazine immediately after 9/11.)
3. “Dios me dijo
que atacara a Al Qaeda y los ataqué, y entonces me instruyó que atacara a
Sadam, lo que hice, y ahora estoy determinado a solucionar el problema en
Oriente Próximo.”
["God told me to
strike at al-Qaeda and I struck them, and then he instructed me to strike at
Saddam, which I did, and now I am determined to solve the problem in the
Middle East. " comes from a remark made by Bush to Palestinian
negotiator Nabil Shaath, made to and reported by BBC News on Thursday,
October 6 2005.]
4. “Confío
en que Dios habla a través de mi persona. Sin eso, no podría hacer mi
trabajo.”
["I trust
God speaks through me. Without that, I couldn't do my job" is a
Bush remark to a group of Amish people he met with privately on
July 9, 2004, and as published by the Lancaster New Era, July 16, 2004.]
5. “El problema con
los franceses es que no tienen una palabra para “entrepreneur” (empresario, en
inglés y francés)
["The
problem with the French is that they don't have a word for
'entrepreneur'" comes from a remark made by Bush during a discussion of
the French economy during the 2002 G8 summit in Kananaskis, Alberta, as
reported in The Times (London), July 9, 2002.]
6.
“Vean, en mi
línea de trabajo hay que repetir permanentemente cosas una y otra y otra vez
para que la verdad sea comprendida, algo como catapultar la propaganda.”
["See, in my line
of work you got to keep repeating things over and over and over again for the
truth to sink in, to kind of catapult the propaganda." comes
from remarks Bush made during a
Social Security Conversation at the Athena Performing Arts Center in New York
on May 24, 2005.]
7. “Sólo
quiero que ustedes lo sepan, cuando hablamos de guerra, en realidad hablamos
de paz.”
["I just want you to know
that, when we talk about war, we're really talking about peace" is taken from a Bush speech at the
Department of Housing and Urban Development, Washington, D.C., June 18, 2002.]
8. “Esta noción de
que USA se está preparando para atacar a Irán es simplemente ridícula. Y,
habiéndolo dicho, todas las opciones están sobre la mesa.”
["This
notion that the United States is getting ready to attack Iran is simply
ridiculous. And having said that, all options are on the table" is a
widely known remark
that Bush made during a press conference, after a meeting with EU leaders, in
Brussels, Belgium, on February 22, 2005.]
9. “Lo más
importante para nosotros es encontrar a Osama bin Laden. Es nuestra prioridad
número uno y no descansaremos hasta que lo encontremos.”
["The most
important thing is for us to find Osama bin Laden. It is our number one
priority and we will not rest until we find him" was recorded at a Bush White
House press conference in Washington, D.C., on
September 13, 2001.]
10. “No sé dónde
está Bin Laden. No tengo la menor idea y en realidad no me importa. No es tan
importante. No es nuestra prioridad.”
["I don't
know where bin Laden is. I have no idea and really don't care. It's not that
important. It's
not our priority" was recorded at George W. Bush's White
House press conference in the James S. Brady Briefing Room, Washington, D.C.,
on March 13, 2002.]
11. “Encontramos
las armas de destrucción masiva. Encontramos laboratorios biológicos… para
los que dicen que no hemos encontrado los artefactos de fabricación
prohibidos o las armas prohibidas, se equivocan, los encontramos.”
["We found
the weapons of mass destruction. We found biological laboratories...for those
who say we haven't found the banned manufacturing devices or banned weapons,
they're wrong, we found them" is a statement Bush made in
Washington, D.C., on May 29, 2003.]
12. “Oh, no, no vamos
a tener ninguna pérdida [en Irak]”
["Oh, no,
we're not going to have any casualties [in Iraq]" is a statement made
by Bush during a discussion in early 2003 about the Iraq war with Christian
Coalition founder Pat Robertson in Nashville, Tennessee, and as quoted by
Robertson himself.]
13. “Brownie
(Michael Brown de FEMA, encargado de la ayuda a New Orleans), estás haciendo
un tremendo trabajo.”
["Brownie (Michael
Brown of FEMA), you're
doing a heck of a job" is still fresh in everybody's memory; it is a public statement made by Bush about
Michael D. Brown, head of Fema, following Hurricane Katrina, at Mobile
Regional Airport in Mobile, Alabama. on September 2, 2005.]
14. “Si esto fuera una dictadura, sería
muchísimo más fácil, mientras yo sea el dictador.”
["If this
were a dictatorship, it'd be a heck of a lot easier, just so long as I'm the
dictator" is taken from an audio clip of President-elect George W.
Bush, at a photo-op with congressional leaders during his first trip to
Capitol Hill, Washington, D.C., December 18, 2000; it was also reported on Online NewsHour,
Washington, DC, December 18, 2000.]
15. “Esa gente está tratando de
quebrantar la voluntad de los ciudadanos iraquíes, y quieren que nos vayamos…
Creo que al mundo le iría mejor si nos fuésemos… ”
["These people
are trying to shake the will of the Iraqi citizens, and they want us to
leave...I think the world would be better off if we did leave..."/This
was said by Bush during the presidential debate of September 20,
2004.]
16. “Nuestros enemigos son
innovadores e imaginativos, y nosotros también. Nunca dejan de pensar en
nuevas maneras de dañar a nuestro país y a nuestro pueblo, y nosotros
tampoco.”
["Our enemies are
innovative and resourceful, and so are we. They never stop thinking about new
ways to harm our country and our people, and neither do we."/Bush's
remarks video clipped in Washington, D.C., as he
signed the Defense Appropriations Act for Fiscal Year 2005, on August 5,
2004.]
17. ”No tengo ni la
más mínima idea de lo que pienso sobre la política internacional, exterior.”
[“I don’t have
the foggiest idea about what I think about international foreign policy”
can be found in Bob Woodward's book "State of Denial".]
18. “Soy el
comandante –ven, no necesito explicar– no tengo que explicar por qué digo
cosas. Es lo interesante de ser presidente.”
["I'm the
commander — see, I don't need to explain — I do not need to explain why I say
things. That's the interesting thing about being president." can
be found in Bob Woodward's book "Bush at War".]
19. “Tampoco soy muy
analítico. Ustedes saben que no paso mucho tiempo pensando en mí, sobre por
qué hago cosas.”
["I'm also not very
analytical. You know I don't spend a lot of time thinking about myself, about
why I do things" was recorded by journalists aboard
Air Force One, on June 4, 2003.]
20. “Muchos iraquíes
pueden oírme esta noche en una emisión traducida por radio, y tengo un
mensaje para ellos: Si debemos comenzar una campaña militar, será dirigida
contra los hombres sin ley que gobiernan su país y no contra ustedes.”
["Many
Iraqis can hear me tonight in a translated radio broadcast, and I have a
message for them: If we must begin a military campaign, it will be directed
against the lawless men who rule your country and not against you" comes
from the transcript of a Bush speech made on March 17, 2003, days before the
U.S.-led invasion of Iraq.]
_________________________________
Rodrigue Tremblay es profesor
emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede contactarse con él
en: rodrigue.tremblay@yahoo.com. Es autor del libro ‘The New
American Empire’ (El Nuevo
Imperio Americano).
Su blog: http://www.thenewamericanempire.com/blog
3.
N.B.: Traducido del inglés por Agaustin
Funes, Argentina
6 de Noviembre 2006
El Mercado de las Armas y la Carrera Armamentística
"Un hombre puede contruirse un trono de
bayonetas, pero no puede sentarse en el."
William Ralph Inge
"¿Cuál es la idea de tener esta supremacía
militar...si es que no la podemos utilizar?"
Madeleine Albright,
Ex-embajadora de los Estados Unidos ante las Naciones Unidas y Ex-Secretaria
de Estado.
"No es una exageración decir
que es claro el interés de los mayores exportadores de armamentos del mundo
de asegurarse que alguna esté ocurriendo siempre en algún lugar."
Marilyn Waring (Counting for Nothing)
Una indicación del actual quiebre del Derecho Internacional es carrera
armamentística para obtener o para aumentar los stocks de armas nucleares y
convencionales, y militarizar el espacio.
En lo que refiere a la
proliferación de armas nucleares, todos nosotros conocemos los esfuerzos de
cada vez un mayor número de países para obternerlas. Esto sucede a pesar del
el Tratado de No Proliferación de Armas Nucleares, que fue creado para
limitar el desarrollo de armas nucleares. Lejos de reducirse,
El Club de Paises con
Capacidad Nuclear (Estados Unidos, Rusia, China, Francia, Reino Unido, India,
Pakistan, Israel) se está expandiendo al paso que el fin del desarme nuclear
ha caido en saco muerto.
Algunos de los países más
armados, como los Estados Unidos, han revelado su plan de renovar su antiguo
arsenal de armas nucleares con más modernas y más mortíferas armas. La
Administración Bush-Cheney a su vez, ha anunciado el último 5 de marzo de
2006 de construir hasta 125 nuevas bombas nucleares por año, desde el 2010 al
2022, al mismo tiempo asegurando que otras naciones no sigan la carrera
armamentística. - El pasado 13 de junio de 2006, La Administración
Bush-Cheney también dejó en claro que sin importar la prohibición del Tratado
de No Proliferación de las Naciones sobre armas de destrucción masiva en el
espacio dijeron, que los Estados Unidos está llevando a cabo planes para el
desarrollo de armas para usar en el espacio exterior, con la clara intención
de asegurar el dominio Americano sobre este patrimonio común de la Humanidad.
De ser necesario, la administración Bush-Cheney no dudará en romper el
Tratado de 1967, como lo hizo en 2002, con el Tratado de Misiles
Antibalísticos de 1972. Es obvio que una carrera nuclear se está corriendo,
con muy pocos controles a su paso.
En el mundo de las armas
convencionales, su producción,
distribución y su uso es por demás endémico. Las convenciones
internacionales existentes contra el uso inhumano de armas contra la
población civil, como la Convención de 1980 sobre Armas Convencionales, son
violadas abiertamente, como en el verano de 2006 en la destrucción del Líbano
por Israel lo ha ilustrado vívamente. Y, aún más, los nuevos esfuerzos para
restringir su proliferación, especialmente en los países en desarrollo, como
el Tratado sobre el Comercio de Armas, está teniendo la oposición de los
países que son los mayores productores y exportadores de armamentos.
El 27 de octubre de 2006, por
ejemplo, una amplia mayoría de
(139) países representados en las Naciones Unidas votaron una
histórica resolución para que el nuevo Secretario General, Ban Ki-moon
prepare un Tratado de Comercio de Armas para 2007. El propósito es el de
regular la libre transferencia de armas que alimentan los conflictos, la
pobreza y muy serias violaciones a los derechos humanos en muchos países en
desarrollo. Aunque, el mayor exportador de armamentos, los Estados Unidos,
votaron contra la resolución. -Este fue el único país que votó en contra.
Veinticuatro países, entre ellos algunos grandes exportadores de armas como
Rusia y China, se abstuvieron. Esto puede ser considerado un tributo a
algunos países europeos, como
Francia, Gran Bretaña y Alemania, por apoyar la resolución a favor del
venidero tratado de comercio de armas. Por lo menos, los países europeos
están mostrando algún tipo de liderazgo, aun cuando los Estados Unidos han
abdicado a toda pretensión en este tema. -Para ser efectivo, de todas
maneras, el tratado propuesto
necesitaría ser implementado por todos los países que son grandes productores
y exportadores de armamento y por la mayoría de los demás países. La razón es
simple: un compañía de armas con sede en un país con un estricto control en
la exportación de armas, podrá siempre esquivar las normas nacionales si
manufactura armas en armas en un país no cumplidor de la normativa. Aun así,
quedaría el escollo de frenar al submundo internacional de vendedores de
armas que hacen su comercio internacional sin requerir licencias de
exportación.
El total del comercio
internacional de armas en el 2005 se ha esforzado, llegando a completar un
total a valores actuales de $44,2 billones ( de $ 38,9 billones en 2004). Los
Estados Unidos es el mayor exportador de armas convencionales, contando con
alrededor del 29% de todo el comercio internacional. El año pasad, en el
2005, exportó por $12,8 billones de equipos militares de todo tipo, alrededor
de la mitad de ellos (6,2 billones) fueron a países en desarrollo. Las otras
principales naciones exportadoras de armas durante el último año fueron
Francia (segunda con $7,9 billones en ventas totales de armas) y Rusia (tercer exportador con $ 7,4
billones de ventas totales de armas). El Reino Unido y China vienen detrás
con $2,8 y $2,1 billones en exportaciones de armas en 2005. Por sobre
todo, aunque, los 25 países de
Europa occidental sobrepasan a los Estados Unidos en comercio de armamentos,
con cerca del 44% del total de exportaciones de armas. Los otros 2 países no
occidentales, Rusia y China, son responsables respectivamente de cerca del 17
por ciento y del 5 por ciento del total de exportaciones mundiales de armas.
Tal comercio de armamento a
gran escala tienen como consecuencias esperables la alimentación de los
conflictos regionales, cuando es que no están solidificando a regímenes
antidemocráticos y abusivos. Esto también tiene como efecto el crecimiento de
la pobreza en países ya pobre. Pero, Es realista querer reducir las
exportaciones de armas sin al mismo tiempo intentar reducir la producción
militar?
Por cierto, el principal
fundamento del floreciente comercio internacional de armamento es la gran
cantidad de establecimientos militares que los países industrializados
subsidian año tras año. El Stockholm International Peace Research Institute
estimó que el total de gastos militares en el mundo (que había estado cayendo
desde 1991 a 1996), está aumentado otra vez, especialmente desde el 2001, y
sumaron $1.118 billones a valores actuales en dólares, en 2005, o 2,5 por
ciento de la produción total mundialm o de nuevo, alrededor de $173 per
cápita. Esto es un gran negocio y esto solo puede ser sostenido por la amenaza
de futuros conflictos armado o a través de exportaciones de armas a países en
conflicto.
Los Estados Unidos son
responsables de cerca de la mitad (48% en 2005) de todos los gastos militares
en el mundo. Por esto, no es
demasiado sorprendente que también sean el mayor exportador de armas del
mundo y porque muchas de sus industrias sean remisas a perder tal salida
lucrativa. Otros 14 países
(sumados alrededor del 36 por ciento de los gastos militares, con países como Rusia, Gran Bretaña,
Francia, Japón y China, gastan cada uno alrededor del 4 al 5 por ciento del
total. En otras palabras, los 5 miembros permanentes del Consejo de Seguridad
de las Naciones Unidas (Estados Unidos, Rusia, China, Gran Bretaña y Francia) también son
los que tienen los mayores gastos militares -Por lo que, es normal que el
liderazgo en esta materia suela originarse en este cuarto.
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Rodrigue Tremblay es profesor emérito de economía en el Universidad de
Montreal, y puede contactarse con él en: rodrigue.tremblay@yahoo.com.
Es autor del libro ‘The New American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano). Su blog: http://www.thenewamericanempire.com/blog
Traducido del inglés por Agaustin Funes (Argentina)
2.
N.B.:
Traducido del inglés por Agaustin Funes, Argentina
9 de
Octubre de 2006
Guerras y Máquinaria
Propagandística
"La lección más importante que aprendí de
Vietnam es no creeren las manifestaciones de el (propio) gobierno. Hasta ese
momento no tenía idea de que no podía confiar en el."
James
W. Fulbright (1905-1995), ex senador de los Estados Unidos
Tercera
desgracia :
" el reemplazo de la verdad por la propaganda, la desinformación, y la
glorificación de la guerra, el
poder, y las incursiones militares."
Chalmers
Johnson, (Sorrows of Empire)
"Si dices una mentira lo suficientemente grande y la continuas
repitiéndo, el pueblo va a empezar a creer que es cierto. La mentira puede
ser sostenida solo por el tiempo durante el cual el Estado puede esconder al
pueblo las consecuencias políticas, económicas y/o consecuencias militares de
la mentira. Será de vital importancia para el Estado usar todos sus poderes
para reprimir a los disidentes, porque la verdad es el enemigo mortal de la
mentira, y por extensión, la verdad es el mayor enemigo del Estado."
Joseph
Goebbels, Ministro Nazi de Propaganda
La máquinaria propagandística
es peligrosa,aún mas en una democracia que en un régimen totalitario, porque su
objetivo es confundir, desinformar, mentir, propagar el miedo y manipular las
opiniones del pueblo. De esa forma,las pocas manos que controlan los medios
de comunicación tendrán el poder de convertir a la verdad en mentira y a la
mentira en verdad, sin que sean contradichas, porque ellos también tienen el
poder de hacer callar a las
voces opositoras. Este es el peor monopolio con el que uno se puede
encontrar, peor aún que el monopolio económico. Por cierto, cuando una
pequeña élite en el poder comienza a utilizar la propaganda intensamente, se
está burlando del principio democrático de autogobierno por parte del pueblo.
De hecho, la ciudadanía comienza a descreer en el gobierno porque se
convierte en una fuente de verdades a medias, mentiras y desinformación. El
desánimo y la apatía le siguen porque la ciudadanía sabe que su punto de
vista no es tenido en cuenta y que una oligarquía a cargo del poder va a
poder hacer lo que quiera, sin importar lo que el pueblo "soberano"
piense. Solo cuando los medios son libres e independientes los ciudadanos pueden esperar ser
informados honestamente y libres de manipulación por parte del gobierno.
Podemos darnos un idea de lo poderosa
que puede llegar a ser la propaganda política, si tenemos en cuenta que más
de un año después de la invasión a Irak, antes de las elecciones
presidenciales de 2004, una encuesta de Harris Poll informaba que el 62% de
todo los votantes Americanos, y un 84% de los planeaban votar a Bush II,
todavía pensaban que Saddam Hussein e Irak tenían "fuertes conexiones
con Al Qaeda, y el 41 % de todos los votantes, y un 52% de los simpatizantes
de Bush, creian que Saddam había
"ayudado en el plan y había apoyado los planes de los secuestradores" que atacaron a los
Estados Unidos el 11/9. Mas aún, como un asombroso homenaje a las fuerzas de
la propaganda política y a las tácticas de las grandes mentiras,
increíblemente el 85% de los mismos soldados Americanos seguían creyendo, en
2006, 3 años después de la invasión,la mentira de que estaban luchando en
Irak "en desquite del papel de Saddam, en los ataques de 11/9",
mientras el 77% creían que la razón más importante para la guerra era
"terminar con la protección de Saddam a Al Qaeda en Irak."
Hoy en día, la gran mayoría
de los Americans creen que la guerra de Irak fue un gran error y algunos son
lo suficientemente lúcidos para saber que han sido engañados. Efectivamente,
cerca de dos tercios de los Americanos, una abrumadora mayoría están ahora en
contra de la guerra. Pero, es demasiado tarde. El daño ya está hecho, y los
Estados Unidos se encuentran empantanados en Irak. De hecho, ¿Cual es la
respuesta de la administración Bush-Cheney al rechazo popular? Su respuesta: "Conserve el
rumbo", " A toda marcha". Por cierto, a pesar de la tremenda
propaganda pro-guerra originada en los prensa partidaria Americana, el 61% de
los americanos ahora se oponen a la guerra en Irak. Lo que es aún peor, es
que una amplia mayoría de iraquíes se están volviendo en contra de los
ocupantes e invasores. El 71% de los iraquíes ve a la Coalición liderada por
los Estados Unidos no como "liberadores" sino como
"ocupantes", y un 78% considera que la presencia militar en Irak
como una influencia desestabilizadora. No sorprende, que una gran mayoría de
ellos apoyan una retirada inmediata de las tropas extranjeras de su país.
En su grandioso plan, las
intenciones del equipo
Neoconservador de Bush son las de tener tropas Americanas ocupando
ilegalmente Irak tanto como sea posible. Se están construyendo 14 bases
militares permanentes y una fortaleza militar disfrazada como una embajada
para albergar a lo que equivale a una ciudad americana tamaño medio. De esa
forma, los Estados Unidos se aseguran estar en guerra en Medio Oriente
durante las próximas décadas.
Antes de la invasión a Irak
de Marzo del 2003, la máquinaria propagandística Neoconservadora en los
medios, liderada por Rupert Murdoch, dueño de Fox News (News Corp), ayudada
por ABC(Disney), NBC(GE), CBS(Viacom), TBS(TimeWarner), CNN(Time Warner),
MTV(Viacom), además de Weekly Standard(News Corp), the National Review, the
New Republic, The Wall Street Journal(Dow Jones), The New York Post(News
Corp), The New York Sun, The Washington Times(Sun Myung Moon), etc.,
comenzaron una enérgica campaña de propaganda para convencer al pueblo
norteamericano que Saddam Hussein era el villano detrás de los ataques del
11/9, no los talibanes de Afganistán o la organización Al Qaeda de Bin Laden.
Con tanto éxito en esta empresa que muchos Americanos creyeron en esta fábula
que crearon y se la tragaron con carnada y todo.
Entonces los Neoconservadores
convencieron al hijo pródigo George W. Bush de que tenía la misión divina de
pelear al demonio del terrorismo Islámico. Ellos susurraron en sus oidos que
el "Diablo" estaba in Irak no en Afganistán. Así, Bush II pudo
proclamar entusiastamente "En todo el mundo, y a través de los años,
vamos a combatir a los malignos, y vamos a ganar". El Neoconservado
canadiense David Frum presentó en un discurso de Bush la idea de apuntar a
tres países -Irán, Irak y Corea del Norte- como el "Eje del Mal"
que debían combatir, sin siquiera mencionar a Osama Bin Laden o Al Qaeda. Y
como el mono detrás de la cola del elefante, los Neoconservadores guiaron al
elefante Americano hacia la trampa iraquí. Todavía hoy, la mayoría de los
americanos ignoran lo que realmente pasó y porque tienen soldados matando y
muriendo en Irak.
Por regla, la prensa
profesional en una democracia debería ser independiente, objetiva, y en lo
posible fáctica y neutral en el reporte de noticias y eventos. Esto significa
que no deberían tener una sistemática parcialidad y no deberían encontrarse
bajo el control gubernamental o bajo el
total control de grupos de poder. Efectivamente, estar informado es un
prerequisito para que la ciudadanía sea capaz de ejercer sus derechos
democráticos. Si los medios sistemáticamente adoptan determinado punto de
vista en el tratamiento de las noticias o tratan su contenido de para servir como si fuera el cartero
de la propaganda del Estado, esto trae como consecuencia directa un ataque a
la democracia misma.
Desafortunadamente, durante
la última década, La prensa corporativa Americana desarrolló la tendencia de
alinearse con el gobierno y presentar acríticamente el giro del gobierno en
su accionar y eventos, como si fuese siempre la verdad. Algunos fueron tan
lejos en esta dirección que pareciera que estuvieran reproduciendo la misma
relación existente en la Ex-Unión Soviética entre el gobierno y los medio, de
ser una simple extensión de la misma. A saber: no tenían pruritos acerca de
aceptar invitaciones a reuniones secretas en el Salón Oval para ser
"incentivados" y animados en su apoyo púbicio a la administración
Bush-Cheney.
El resultado de esta campaña
de desinformación inspirada por el gobierno está a la vista:
1- Tres años después de ser
oficialmente probado, la mitad de los Americanos aún cree que Irak posee
armas de destrucción masiva;
2- Cerca de un cuarto de los
Americanos continuaban con la idea que el gobierno de Irak estuvo detrás de
los ataques del 11/9. Siendo que tal
estado de desinformación no existió en otros países, esto solo puede
significar que oficiales del gobierno,
asistidos por los medios Neoconservadores y la propagandistas
gubernamentales, conscientemente diseminaron y perseveraron en la
desinformación, y por lo tanto, son los principales responsables de la
abismal y peligrosa ignorancia en que se encuentra un gran y probablemente
decisivo segmento del electorado Americano.
No existe otra área en donde
la información en general sea tan dispar acerca de lo que se sabe en los
Estados Unidos en comparación con lo que se conoce en el resto del mundo,
como en cuestiones relacionadas que tienen que ver con el estado de Israel y
el Medio Oriente. Todo gracias al poderosos lobby pro-israelí y su maquinaria
propagandística (Hasbara), por la que los Americanos parecieran vivir en un
planeta distinto al del resto del mundo. Los Americanos, por ejemplo son más
proclives que los Europeos a apoyar a Israel in el conflicto Palestino-Israelí.
Un sondeo de Pew Global Attitudes tomado entre el mes de Marzo y Mayo (2006)
determinó que el 48% de los Americanos simpatizaban con los israelíes; y que
solo un 13% con los palestinos. Por el contrario, en España, un 9%
simpatizaban con lo israelíes y 32% con los palestinos.
La principal causa de estas
diferencias es el hecho de que los Americanos no reciben la misma información
que en el resto del mundo. En los Estados Unidos las noticias que directa o indirectamente
atañen a Israel son filtradas, direccionadas y ajustadas por diversas
organizaciones para presentar a Israel como la víctima inocente, aún cuando
ellos sean los causantes de las muertes y de la destrucción, como en el caso
de los bombardeos indiscriminados sobre áreas civiles en el Líbano, durante
el verano del 2006, como ha sido ampliamente demostrado.
Con este propósito, por
ejemplo, el Lobby tiene su propio organismo de coordinación de la propaganda,
el Committee for Accuracy in Middle East Reporting in America (CAMERA). Que
tiene por misión ver que los Medios Americanos (Televisión, radio,
periódicos, revistas) estén alineados con Israel, sin dudar en difamar a los
autores o periodistas que intenten criticar las acciones del gobierno de Israel
o al que presente puntos de vista más equitativos. También son los encargados
de asegurar que la Federal Communications Commission [FCC] no impida la
concentración de la propiedad de los medios de
comunicación en los Estados
Unidos.
¿Que conlusiones que se
pueden sacar esto?
Primero, es la necesidad de
las sociedades libres de conocer cuando estan siendo sometidas a incesantes y
sistemáticas campañas de adoctrinamiento y desinformación. Segundo, la amenaza
de la excesiva concentración de la propiedad de los medios de comunicación
debería ser siempre una preocupación fundamental en una democracia, si es que
la libertad de la información es un valor a preservar.
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Rodrigue Tremblay es profesor emérito de economía en el Universidad
de Montreal, y puede contactarse con él en: rodrigue.tremblay@yahoo.com. Es
autor del libro ‘The New American Empire’ (El Nuevo Imperio Americano). Su blog: http://www.thenewamericanempire.com/blog
Traducido del inglés por Agaustin Funes, Argentina
1.
N.B.:
Traducido del inglés por Sinfo Fernández (España)
29/09/2006
Los cinco pilares del complejo
industrial militar de Estados Unidos
"Se pueden encontrar
sistemas militares desmesurados en cualquier modalidad de gobierno que
mantenga actitudes de rechazo ante la libertad, y que son considerados
particularmente hostiles ante la libertad republicana."
George Washington (1732-1799). Primer
presidente estadounidense.
"[La] conjunción de un
sistema militar inmenso y de una gran industria armamentística es algo nuevo
en la experiencia estadounidense… En los consejos de gobierno, debemos
guardarnos bien de que el complejo industrial militar llegue a tener una
influencia injustificable, sea o no alentada. Hay potencial, y seguirá
habiéndolo, para que se produzca ese desastroso aumento de poder a todas
luces inapropiado."
Dwight D. Eisenhower
(1890-1969), 34º presidente, discurso de despedida, 17 de enero de 1961.
"Que nuestro país vaya ahora encaminado hacia
un modelo de economía basada en las armas es parte del modelo general de una
política desacertada, alimentado con ayuda de una psicosis, inducida
artificialmente, de histeria de guerra y nutrida a partir de una propaganda
incesante alrededor del miedo."
General Douglas MacArthur,
discurso del 15 de mayo de 1951.
En la década de los años veinte del pasado siglo, el Presidente Calvin
Coolidge dijo: "El negocio de EEUU consiste en hacer negocios". En
la actualidad, puede decirse que la industria de armas y la guerra permanente
se han convertido en una gran parte del negocio estadounidense, conformándose
como una especie de filial de un complejo industrial militar bien arraigado.
Anteriores hombres estadounidenses con visión de alcance hicieron
advertencias contra esta deriva, hombres como el Presidente George Washington
y el Presidente Dwight Eisenhower, al ser intrínsicamente contrapuesta a la
democracia y la libertad. Sin embargo, a la actual administración Bush-Cheney
no le asustan esas tendencias; sus principales miembros son parte de ellas y,
precisamente, están muy ocupados promocionándolas.
Las guerras, especialmente
las guerras electrónicas modernas, provocan unas masacres terribles, pero son
también sinónimo de grandes contratos que suponen costes altísimos, grandes
beneficios y grandes posibilidades de empleo para todos aquellos que
conforman el necesario engranaje militar. Las guerras son el paraíso de los
carroñeros.
Las guerras son también una
vía para que políticos mediocres monopolicen las noticias y los medios de
comunicación en
su favor de forma partisana
avivando el fervor patriótico y presionando por un nacionalismo de vía
estrecha. Efectivamente,
inflamar el patriotismo y el nacionalismo es un viejo truco demagógico que se
utilizó siempre para dominar las naciones. Cuando eso sucede, hay un claro riesgo
de que la democracia y la libertad se lleguen a erosionar, e incluso que
desaparezcan si esos desarrollos conducen a una concentración exacerbada de
poder y de corrupción política.
Los ataques terroristas del
11-S de 2001 supusieron una bonanza para el complejo industrial militar
estadounidense.
Fue un acontecimiento, un
"Nuevo Pearl Harbor", por el que algunos habían estado abiertamente
esperando. ¿La razón? Esos ataques dieron el pretexto perfecto para
desarrollar gastos militares, que se habían estado en gran medida anhelando
tras la desaparición del antiguo Imperio Soviético. Y, además, proporcionaron
el fundamento para aumentarlos de modo espectacular, sustituyendo una ¿Guerra
contra el Terrorismo? por una "Guerra contra los Islamistas" como
sustituta de la ¿Guerra contra el Comunismo? Y la "Guerra Fría contra la
Unión Soviética". En esta nueva perspectiva, las puertas del gasto
militar podían abrirse y éste fluir de nuevo. El desarrollo del cada vez más
sofisticado armamento podría continuar y miles de corporaciones y cientos de
distritos políticos podrían seguir llevándose los beneficios. Los costes
serían asumidos por los contribuyentes, por los hombres y mujeres jóvenes que
morirían en combate y por las remotas poblaciones que yacerían bajo la lluvia
de bombas que caerían sobre ellos y sus hogares.
Efectivamente, en septiembre
de 2000, cuando el Pentágono emitió su famoso documento estratégico titulado
"Reconstruyendo las Defensas de EEUU", se expresaba la creencia en
que el tipo de transformación militar que los planificadores estaban
considerando requeriría de algún "suceso catastrófico y
catalizador", como un nuevo Pearl Harbor, para que fuera posible
venderle el plan al pueblo estadounidense. Fueron o intuitivos o afortunados
porque, un año más tarde, ya tenían el "Nuevo Pearl Harbor" que
estaban esperando.
El complejo industrial
militar necesita guerras, muchas y sucesivas guerras, para prosperar. El
equipamiento militar viejo tiene que ser reparado y reemplazado cada
determinado tiempo si hay una guerra en marcha. Pero para justificar el
enorme coste que supone tener que desarrollar armas cada vez más mortíferas,
se necesita que haya un clima constante de temor y vulnerabilidad. Por
ejemplo, hay muchos informes, elaborados por observadores internacionales y
personal médico, acerca de que los ataques israelíes contra el Líbano y Gaza
durante el verano de 2006 facilitaron el uso de "nuevas armas hechas en
EEUU". Se informó que esas armas incluían bombas de uranio empobrecido,
armas de ‘energía directa’ y armas nuevas químicas y
biológicas. Estas armas no sólo logran que el acto de matar sea más fácil
sino que también dejarán contaminado el medio ambiente con partículas de
uranio empobrecido radioactivo durante las próximas décadas.
Pero, para construir un pacto
suficientemente fuerte como para llevar a un país democrático por la senda de
una permanente economía de guerra, se necesita una alianza de intereses entre
militaristas, industriales, políticos, aduladores y propagandistas. Estos son
los cinco pilares del complejo industrial militar que pueden encontrarse en
los Estados Unidos.
1. El sistema militar
estadounidense
En 1991, al final de la
Guerra Fría, el presupuesto de defensa de EEUU era de 298.900 millones de dólares.
En 2006, ese presupuesto había aumentado hasta alcanzar la cifra de 447.400
millones de dólares, y esa cifra no incluía los 100.000 millones de más
gastados en las guerras de Iraq y Afganistán. Se ha estimado que los gastos
militares estadounidenses, sin necesidad de exagerar, se aproximan a la mitad
de los desembolsos militares mundiales (48% del total mundial en 2005, según
cifras oficiales), a pesar de que la población estadounidense representa
menos del 5% de la población mundial y alrededor del 25% de la producción
mundial total. Como porcentaje, los gastos militares estadounidenses se
engullen un mínimo de un 21% del presupuesto federal total estadounidense
(2006=2.500 billones de dólares). Un presupuesto militar tal es mayor que el
productor interior bruto (PIB) de algunos países, como Bélgica o Suecia. Es
una especie de gobierno dentro de otro gobierno.
En 2006, el Departamento de
Defensa de EEUU empleó a 2.143.000 personas, mientras que los contratistas de
defensa privada emplean a 3.600.000 trabajadores, lo que supone un total de
5.743.000 puestos de trabajo en EEUU relacionados con el sector de la
defensa, o el 3,8% del total de la fuerza laboral. Además, hay casi 25
millones de veteranos en EEUU. Por tanto, se puede decir que más de 30 millones
de estadounidenses reciben cheques que tienen su origen directa o
indirectamente en el presupuesto militar de EEUU. Suponiendo con cautela que
sólo dos personas mayores de edad votan por hogar, esto se traduce en un
bloque de unos 60 millones de votantes estadounidenses que tienen intereses
financieros en el sistema militar estadounidense. Así pues, nos encontramos
con el peligro de una sociedad militarizada que se perpetua a si misma
políticamente.
2. Los contratistas de la
defensa privada
Los cinco contratistas más
importnates de la Defensa estadounidense son Lockheed Martin, Boeing,
Northrop Grumman, Raytheon y General Dynamics. Van seguidos de Honeywell,
Halliburton, BAE System y miles de compañías y subcontratas de defensa más
pequeñas. Algunas, como Lockeheed Martin en Bethesda (Maryland) y Raytheon en
Waltham (Massachussets) obtienen cerca del 100% de sus negocios de los
contratos de defensa. Otras, como Honeywell en Morristown (Nueva Jersey),
tienen importantes divisiones de productos de consumo. Sin embargo, todas
están preparadas para sacar provecho en cuanto los gastos de suministros de
armas aumentan. De hecho, los contratistas de defensa estadounidenses han
estado disfrutando de los grandes presupuestos del Pentágono desde marzo de
2003, i.e., desde el comienzo de la guerra de Iraq. Como consecuencia, han
contabilizado aumentos considerables en los rendimientos totales de sus
acciones, yendo desde el 68% (Northrop Grumman) hasta el 164% (General Dynamics) desde marzo de
2006 a septiembre de 2006.
También se ha señalado que los contratistas de la defensa privada
juegan otro papel social: son grandes empleadores de antiguos generales y
antiguos almirantes del sistema militar de EEUU.
3. El sistema político
En EEUU, el Presidente George
W. Bush, un antiguo petrolero, y el Vicepresidente Dick Cheney, como antiguo
presidente y director ejecutivo de la gran compañía de servicios petrolíferos
Halliburton en Houston (Texas), personifican la imagen de políticos
consagrados al crecimiento y desarrollo del complejo industrial militar. Su
administración ha extendido el sistema militar y ha adoptado una política
exterior militarista a una escala nunca vista desde el final de la Guerra
Fría e incluso desde el final de la II Guerra Mundial. Efectivamente, bajo la
administración Bush-Cheney, la industria armamentística se ha vuelto
extremadamente rentable. Contratos por miles de millones de dólares van a
toda marcha vendiendo aviones y tanques a diversos países en un mundo que
evoluciona cada vez más de espaldas al derecho. Casi las dos terceras partes
de todas las armas exportadas en el mundo salen de Norteamérica.
El Congreso, por su parte,
está en deuda con las corporaciones de defensa que operan en las plantas
militares existentes es cada uno de los distritos de los congresistas o en
los estados de los senadores, además de ciertas gratitudes a los lobbys que
les proporcionan fondos y apoyos en los medios en épocas electorales.
4. Los
"think tanks" del sistema
Los asesores y los aduladores que
se hallan detrás de la economía orientada hacia la guerra forman un red
entrelazada de los denominados "think tanks" con sede en
Washington, financiados por ricas fundaciones que están exentas de impuestos
y que tienen miles de millones de dólares de activos, como, por ejemplo, la
Fundación John M. Olin, la
Fundación Scaife o la Fundación Coors, etc… Entre los "think
tanks" más influyentes y representativos, cuya misión es orientar la
política exterior estadounidense, se encuentra el American Enterprise
Institute (AEI), la Heritage
Fundation, el Middle East Media Research Institute, el neoconservador
Washington Institute for Near Eastern Policy, el Center for Security Policy,
el Jewish Institute for National Security Affaire, el Project for the New American
Century (PNAC) y el Hudson Institute.
Todos esos "think
tanks" sirven para un doble objetivo: proporcionan funcionarios gubernamentales para realizar
informes políticos sobre diversos temas, normalmente con una visión muy
conservadora; y sirven como incubadoras de los departamentos gubernamentales,
suministrándoles personal que ya ha sido formado y proporcionando puestos de
trabajo para funcionarios que están fuera del poder. Se observa que la misma
puerta giratoria que existe entre el sistema militar y los contratistas de
defensa, también se mueve entre los "think tank" con sede en
Washington y los departamentos del gobierno de EEUU.
5. El establishment de la
"propaganda"
Los propagandistas de la economía
a favor de la guerra se pueden fundamentalmente encontrar en la derechista
industria de los medios de comunicación estadounidenses. Esto se debe a que
la venta de políticas orientadas hacia la guerra requiere la pericia que sólo
una bien engrasada máquina de propaganda puede proporcionar. La herramienta
propagandística más potente es la televisión. Y ahí, la Red Fox de Noticias
de Rupert Murdoch es invencible. No hay un medio de comunicación
estadounidense más abiertamente devoto de la ideología neocon y más
comprometido en el apoyo de las nuevas guerras estadounidenses que la Fox
News. La CNN o la MSNBC pueden intentar algunas veces emularla, pero su
profesionalismo les impide acercarse demasiado a Fox News, que está demasiado
predispuesta a favor de la guerra y promueve sin pudor alguno la dominación
global de EEUU.
Los esfuerzos de propaganda
de Fox están estrechamente coordinados con otro medio escrito propiedad de
Murdoch, como es el Weekly Standard y el New York Post. El Washington Times,
que está controlado por el Reverendo de la Iglesia de la Unificación Sun
Myung Moon, el neoconservador
New York Sun y otras publicaciones neocon, como el National Review, The New
Republic, The American Spectator, the Wall Street Journal, completan la
infraestructura más importante de propagandistas a favor de la guerra.
En conclusión, esa conjunción
de cinco maquinarias para la guerra, i.e., el inflado establishment militar,
la gran industria armamentística estadounidense, la administración neocon
favorable a las guerras, con el Congreso de rodillas ante los lobbys
militaristas, la red de "think tanks" favorables a la guerra y los
belicosos propagandistas de los medios constituyen el marco del complejo
industrial militar, del cual el Presidente Dwight Eisenhower, en 1961, hace
ya 45 años, ya temía sabiamente que pudiera ejercer una influencia corrosiva
sobre la sociedad estadounidense.
_________________________________
Traducido del inglés para
Rebelión por Sinfo Fernández (España)
Sinfo Fernández forma parte
del colectivo de Rebelión.
Rodrigue Tremblay es profesor emérito de economía en el Universidad de Montreal, y puede
contactarse con él en: rodrigue.tremblay@yahoo.com
Es autor del libro ‘The New
American Empire’ (El Nuevo
Imperio Americano). Su blog:
|
Dr. TREMBLAY'S latest book: La Régression tranquille du Québec (1980-2018)
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